2015
DOI: 10.15848/hh.v0i17.917
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Apresentação - Teoria e história da historiografia: do giro linguístico ao giro ético-político

Abstract: Este dossiê reúne conferências apresentadas no 6° Seminário Brasileiro de História da Historiografia (SNHH), o qual foi realizado no ano de 2012 na cidade de Mariana, e, nele, todos os autores tematizam o problema do giro linguístico. Trata-se das conferências de Guilhermo Zermeño Padilla (Colegio de México), Rogério Forastieri da Silva (Colégio Etapa-SP), Temístocles Cezar (Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS) e Sérgio Campos Matos (Universidade de Lisboa). A escolha do tema se deveu, sobretudo, a… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
5

Year Published

2018
2018
2023
2023

Publication Types

Select...
9

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 13 publications
(6 citation statements)
references
References 0 publications
0
1
0
5
Order By: Relevance
“…Os debates mais contemporâneos sobre a formatação de "histórias indisciplinadas" (Avila, 2018; e do chamado "giro ético-político" (Araujo y Rangel, 2015;Rangel, 2019) têm levado os historiadores brasileiros a pensarem gradativamente na importância da "diferença" enquanto elemento constitutivo para a reescrita da história que de fato rompa com o tempo "vazio e homogêneo" (Benjamin, 1987) da história disciplinada e a "indiscipline" por meio de uma radical pluralidade de tempos e abordagens. Entretanto, a produção de coletâneas, eventos e produtos culturais associadas a estas reflexões ainda estabelecem esta noção de "diferença" em um nível muito abstrato, não discutindo explicitamente o papel da racialidade nesta reescrita do cânone e nem mesmo incorporam ainda em sua totalidade um debate mais profundo sobre a geopolítica do conhecimento, oriunda de tradições latino-americanas ou/e afrodiaspóricas ou de campos do conhecimento como as teorias feministas 10 e queer.…”
Section: Cânone Historiográfico E Silenciamento Sistêmicounclassified
“…Os debates mais contemporâneos sobre a formatação de "histórias indisciplinadas" (Avila, 2018; e do chamado "giro ético-político" (Araujo y Rangel, 2015;Rangel, 2019) têm levado os historiadores brasileiros a pensarem gradativamente na importância da "diferença" enquanto elemento constitutivo para a reescrita da história que de fato rompa com o tempo "vazio e homogêneo" (Benjamin, 1987) da história disciplinada e a "indiscipline" por meio de uma radical pluralidade de tempos e abordagens. Entretanto, a produção de coletâneas, eventos e produtos culturais associadas a estas reflexões ainda estabelecem esta noção de "diferença" em um nível muito abstrato, não discutindo explicitamente o papel da racialidade nesta reescrita do cânone e nem mesmo incorporam ainda em sua totalidade um debate mais profundo sobre a geopolítica do conhecimento, oriunda de tradições latino-americanas ou/e afrodiaspóricas ou de campos do conhecimento como as teorias feministas 10 e queer.…”
Section: Cânone Historiográfico E Silenciamento Sistêmicounclassified
“…Em consonância com os questionamentos e proposições de Blumenberg, intensificados por Gumbrecht e Palti, podemos perceber que estudos teóricohistoriográficos recentes têm enfatizado a necessidade de uma atenção renovada ao não conceitual, à sentimentalidade e à presença do passado, explorando os seus potenciais disruptivos e tensões com a demanda por cristalização de sentidos (PHILIPS, 1997(PHILIPS, , 2013BEVERNAGE, 2012BEVERNAGE, , 2018RUNIA, 2014;ARAUJO, 2013;RANGEL, 2015; p.451…”
Section: P446unclassified
“…O progresso é um vetor que converte a experiência cotidiana da simultaneidade do nãosimultâneo, tornando-o um axioma elementar no século XIX. das críticas ao próprio conceito de história travestido de historicismo(NIETZSCHE, 2005) e como política do tempo e ideologia colonial(CHAKRABARTY, 2008), ou, mais recentemente, como regime de historicidade presentista ou atualista, "dimensão temporal" que, segundo Valdei Araujo e Mateus Pereira, "emerge nessas sociedades aprisionadas pelas estruturas da expansão infinita" (ARAUJO;PEREIRA, 2019, p. 13-14).O dossiê também repercute debates importantes no que diz respeito à virada éticopolítica contemporânea no âmbito dos estudos em teoria da história e história da historiografia(RANGEL, 2019a; ARAUJO, 2015). Especialmente por trazer intervenções que tematizam as complexas e tensas relações entre história e memória (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2012), que revisam o caráter normativo do tempo histórico moderno, especialmente a suposta dimensão de irreversibilidade do passado e de suas violências.…”
unclassified