Associação entre aptidão funcional e qualidade de vida de idosas participantes de um programa de atividade física de Curitiba, Brasil

Abstract

Com o crescimento constante da população idosa torna-se necessário a discussão sobre os aspectos relacionados a aptidão funcional, uma vez que essa pode interferir no envelhecimento saudável. O objetivo desse estudo foi verificar a associação entre aptidão funcional e qualidade de vida em 1737 idosas participantes de um programa de atividade física de Curitiba, Paraná, Brasil. Foi aplicado o Questionário sociodemográfico, a versão curta do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), e os questionários de qualidade de vida WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD. Também foi aplicado a bateria de testes de aptidão funcional “Senior Fitness Test” (SFT). Foi utilizado a análise descritiva das variáveis e o Modelo de regressão logística ordinal para verificar as associações entre as variáveis de aptidão funcional e os domínios da qualidade de vida por meio do software STATA 13.0 MP, com significância de p<0,05. Os resultados indicaram que idosas com aptidão funcional adequada apresentaram mais chances de estarem no tercil mais alto da qualidade de vida e domínios na avaliação do WHOQOL-BREF (variando entre 1,21 a 1,49) e WHOQOL-OLD (variando de 1,18 até 1,60). Os resultados apontaram que uma melhor aptidão funcional apresenta-se positivamente associada a percepção positiva da qualidade de vida e de seus domínios em idosas.

Estratégias para a promoção do envelhecimento ativo no Brasil: uma revisão integrativa

“…As pessoas idosas percebem o envelhecimento saudável como a adoção de hábitos e estilo de vida, com destaque para a alimentação saudável, prática de atividade física, não ser tabagista e nem etilista, e não associam o envelhecimento saudável à ausência de doenças (Scoralick-Lempke et al, 2018) (Campos et al, 2016). A atividade física envolve a estruturação da rotina e pode ser considerada uma atividade de socialização, para além do exercício físico (Bastos et al, 2020), que além de melhorar a mobilidade, melhora o bem estar físico e gera possibilidade de participação social (Vagetti et al, 2020). Políticas públicas voltadas para adoção de um estilo de vida saudável em jovens e adultos dever ser encorajadas, Research, Society and Development, v. 9, n. 10, e1959108556, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8556 pois quanto mais cedo esse estilo é adotado melhor a qualidade do envelhecimento (Souza et al, 2016).…”

Associação Entre Nível de Atividade Física, Indicadores de Saúde e Qualidade de Vida de Idosos da Universidade da Maturidade, Palmas-TO

“…(REZENDE et al, 2014;MATTHEWS et al, 2008). Estar ativo nesse período da vida está associado positivamente a uma melhor qualidade de vida e independência na realização das atividades da vida diária (VAGETTI et al, 2017).…”

Muscle strength and functional capacity of elderly people engaged in two types of strength training

“…Another aspect that should be considered when analyzing functional capacity in seniors, primarily in the rising and sitting test, is body mass index (BMI). In a study aimed at investigating the association between the BMI and functional aptitude levels of 1806 elderly participants of the Elderly in Motion program in Curitiba, Paraná state, Vagetti et al [21] found that obese seniors were more likely to display poor functional aptitude, including in the rising and sitting test. Thus, although our study observed few seniors with poor performance in the rising and sitting test, it is suggested that future tests include BMI analysis when functional test performance is assessed.…”