A abóbora é uma das principais hortaliças utilizadas na alimentação humana, entretanto, a rusticidade da casca da fruta e o excesso de sementes são características que reduzem sua comercialização, tendo em vista que há crescente demanda por alimentos que proporcionem praticidade e qualidade nutricional. O processamento mínimo de hortaliças aliado às técnicas de conservação é imprescindível para a manutenção da qualidade físico-química e microbiológica do alimento. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a viabilidade do processamento mínimo aliado ao branqueamento e congelamento, como forma de conservação da abóbora jacarezinho (Cucurbita moschata). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2x5+2, composto por duas testemunhas, (T1) = abóboras com branqueamento e (T2) = abóboras sem branqueamento, ambas sem congelamento e dois tratamentos (T3= branqueamento e congelamento entre (-18 ºC a -26 ºC) e T4= apenas congelamento entre (-18 ºC a -26 ºC) e cinco tempos de avaliação (0, 5, 10, 15 e 20 dias) de armazenamento. Foram realizadas análises físico-químicas de umidade, sólidos solúveis, pH, acidez titulável, ácido ascórbico e análise microbiológica de coliformes termotolerantes. Observou-se diferenças significativas entre os resultados dos tratamentos T3 e T4 para todas as variáveis analisadas. A abóbora minimamente processada submetida a métodos de conservação de branqueamento seguido pelo congelamento ou apenas congelamento por um período de 20 dias de armazenamento, apresentaram melhor qualidade nutricional para consumo quando comparada a abobora in natura processadas sem tratamentos de conservação.