ResumoO texto aborda conceitos sobre o lugar do professor artista, bem como, deriva sobre o conceito de experiência utilizando o ateliê como espaço criativo, gerador de potência para articulações entre a formação docente e a prática artística. O estudo norteia-se sobre como o professor compõe seu processo criativo com a elaboração de cartografias, de forma a propor o fluxo e conexões entre os conceitos de espaço do ateliê e a subjetividade na prática docente do fazer/saber do professor artista. Desta forma, teoria e a prática tramam-se em perspectivas metodológicas, a fim de que, a própria pesquisa explore a narrativa subjetiva e identidade do professor artista.
Palavras chaveArte Educação, professor artista, cartografia, ateliê ou estúdio.
AbstractThe text discusses concepts about the place of teacher artist as well, drifting on the concept of experience using the studio as a creative space, power generator for joints between teacher formation and artistic practice. The study is guided on how the teacher makes up his creative process with the development of cartography, in order to propose the flow and connections between the studio space concepts and subjectivity in the teaching practice of doing / knowing the artist teacher. Thus, theory and practice plot in methodological perspectives in order that the research itself explore the subjective narrative artist and teacher identity. Keywords Art Education, Professor artist, cartography, studio.No livro Studio Thinking, Hetland (2007), é apresentada a perspectiva da sala de aula de Artes Visuais, pensada como estúdio 1 , não a fim de compará-los, mas sim, em articulação. Sendo que em ambos os espaços (aparentemente distantes) desenvolvem-se procedimentos metodológicos semelhantes: apresentação de proposta de trabalho, onde o professor desenvolve explicação teórica fornecendo exemplos e apresentando referências; a continuação apresenta proposta para desenvolvimento de trabalho prático individual ou coletivo; e por fim, há uma pausa ou elemento para a discussão pautado no fazer, gerando criticidade e reflexão ao processo de trabalho.Neste sentido, a prática de estúdio gera persistência, expressividade, capacidade espacial, de observação, reflexão e propensão para pensar além do que é concreto ou real. Para tanto, este artigo apresenta um relato de pesquisa, decorrente da vivência das autoras como docentes e participantes do Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke, articulando o espaço da sala de aula como gerador similar ao estúdio, em consonância com possibilidades para o ensino/aprendizagem em Artes Visuais.1 Neste caso entende-se como ateliê (nota das autoras).