2015
DOI: 10.26512/insurgncia.v1i1.18790
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Classe, raça e gênero na luta por direitos do movimento negro

Abstract: O artigo analisa a trajetória do movimento negro brasileiro ao longo do século XX, especialmente a organização e mobilização das mulheres negras. É investigada principalmente a mobilização e as reivindicações do movimento no período da redemocratização e o processo de reconhecimento de demandas durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1987/88.

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“…No decorrer do processo constituinte, o mito da democracia racial e da meritocracia foram adquirindo hegemonia. A definição de medidas compensatórias enquanto política pública de tratamento diferenciado voltada a grupos em situação de desigualdade e a explicitação de que sua adoção não significava discriminação ou privilégio gradativamente foram excluídas do texto constitucional a partir da etapa de sistematização (Quintans, 2015;Santos, 2015). A concepção de universidade como lugar cujo acesso está condicionado às capacidades individuais (princípio meritocrático) tornou-se hegemônica e impediu a constitucionalização das reivindicações por ações afirmativas na educação superior.…”
unclassified
“…No decorrer do processo constituinte, o mito da democracia racial e da meritocracia foram adquirindo hegemonia. A definição de medidas compensatórias enquanto política pública de tratamento diferenciado voltada a grupos em situação de desigualdade e a explicitação de que sua adoção não significava discriminação ou privilégio gradativamente foram excluídas do texto constitucional a partir da etapa de sistematização (Quintans, 2015;Santos, 2015). A concepção de universidade como lugar cujo acesso está condicionado às capacidades individuais (princípio meritocrático) tornou-se hegemônica e impediu a constitucionalização das reivindicações por ações afirmativas na educação superior.…”
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