O sistema de revestimento está sujeito a diversas manifestações patológicas. Uma das manifestações comumente encontrada se trata da eflorescência, a qual se resume a depósitos salinos, normalmente de coloração branca, na superfície do revestimento, o que gera grande prejuízo, principalmente estético. Como a formação da eflorescência em condições normal é morosa, podendo demorar meses, ou mesmo anos, para ocorrer, este fato gera dificuldades para o estudo de maneiras de evitar o aparecimento desta manifestação patológica, bem como o impacto da utilização de diferentes materiais em sua formação. Apesar de existir uma norma americana de ensaio acelerado para formação de eflorescência em blocos cerâmicos, inexistem no momento normas nacionais ou internacionais com alguma metodologia de ensaio acelerado para argamassas. Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica das diferentes metodologias de ensaio acelerado já praticada por outros autores. Com este trabalho foi possível observar que não há um consenso entre autores sobre a melhor metodologia de ensaio acelerado, visto a grande diversidade de métodos praticados nestes diferentes trabalhos pesquisados. Além disso, notou-se ainda que em grande maioria das publicações, a quantificação das eflorescências formadas era realizada somente por uma análise visual, o que torna o resultado empírico. Por esta razão, também se realizou uma revisão bibliográfica de diferentes métodos utilizados para quantificar as eflorescências e, pode-se observar que a quantificação através de softwares de análise gráfica se mostra uma opção viável.