Esse artigo tem como objetivo propor diretrizes para a disseminação da Educação a Distância (EaD) no Brasil, a partir da identificação e análise do preconceito contra esta modalidade de educação. Busca, portanto, responder a seguinte pergunta de pesquisa: Como a EaD pode ser amplamente difundida para atender as diversas classes da sociedade, a partir da análise do preconceito contra a EaD? Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e de campo, realizada por meio da coleta de dados online respondido por 100 respondentes; e tratamento dos dados realizado por meio da análise de conteúdo. Para 78% dos respondentes há preconceito contra a EaD e as principais razões são: percepção de que a qualidade do ensino é baixa, falta de credibilidade sobre o processo de ensino-aprendizagem, falta de conhecimento sobre essa modalidade de ensino e resistência ao novo. Conclui-se que há a necessidade de implementar melhorias por parte das instituições de ensino, para um maior reconhecimento da EaD. Assim, diretrizes para a Educação a Distância são propostas visando ampliar oportunidades para a educação em todos os níveis da sociedade, tais como: a necessidade de customização e aprimoramento constante da qualidade do material e do conteúdo; informações sobre as características, formas de interação e processo de ensino-aprendizagem na EaD; divulgação dos resultados comparativos entre os alunos da EaD e presenciais; evidenciar a inexistência de diferença no nível de dificuldade em relação à modalidade presencial; demonstrar a preocupação com o aprendizado efetivo dos alunos e com a possibilidade de se utilizar a EaD em todas as áreas do conhecimento; e promover programas de capacitação e envolvimento dos professores na EaD, a fim de fazer com que superem paradigmas oriundos do ensino presencial.