Os serviços ecossistêmicos são essenciais para a sobrevivência do ser humano. No entanto, devido ao processo de urbanização, a população perde a sensibilidade para com os recursos ambientais, trazendo como consequências impactos que podem se tornar irreversíveis. Ao tomar consciência da magnitude que esses impactos podem alcançar, o ser humano se vê na necessidade de alterar o entendimento acerca das cidades, desenvolvendo meios para o desenvolvimento sustentável. Atualmente, diversos instrumentos de gestão são utilizados para a conservação dos recursos ambientais, sendo um deles o pagamento por serviço ambiental (PSA). Assim, o objetivo deste trabalho foi levantar e compreender as contribuições do PSA para a configuração do território. A metodologia apresentou natureza exploratória, dividida nas etapas de busca bibliométrica e a análise dos artigos selecionados. Percebendo que se trata de um instrumento estratégico por envolver os três atores principais dentro da governança urbana (gestor público, população e o recurso natural), notou-se que existe uma hibridização na tipologia de instrumento de política ambiental, além de romper as barreiras entre o rural e urbano. Assim, o PSA passa a fortalecer as relações entre cidadãos e os serviços ecossistêmicos, sendo uma excelente resposta para as demandas das agendas globais atuais.