“…Muitas pesquisas de categorização de comportamentos de terapeutas e de clientes têm sido realizadas com a finalidade de identificar regularidades na interação terapêutica e de contribuir para um aperfeiçoamento de um modelo de intervenção clínica (Kovac, 2001;Oliveira-Silva & Tourinho, 2006;Vieira-Santos & Souza, 2007;Tourinho et al, 2007, Zamignani, 2007, Canaan & Ribeiro, 2008, Rocha, 2008, Barbosa & Tourinho, 2009, Meyer, 2009, Santos 2009, Silveira, 2009, Donadone, 2009, Xavier, 2010, Zamignani 2011, Sadi, 2011, Del Prette, 2011. (a) categorias e definições -se havia clareza na definição de categorias de cada sistema, se a construção das mesmas era baseada em eventos diretamente observáveis ou que exigissem o mínimo de interferência e se havia consistência entre a descrição e a denominação das categorias; (b) coerência do conjunto -se havia coerência interna, especialmente quanto à natureza (topográfica e/ou funcional) dos eventos em cada uma das categorias e ao grau de especificidade das categorias; (c) treino sistemático -se havia a existência ou não de manual ou treino sistemático de observadores, (d) utilização prévia em pesquisas -se o sistema já foi adotado por outros pesquisadores ou em outros estudos do mesmo grupo de pesquisa e (e) compatibilidadese as categorias do sistema foram desenvolvidas para o estudo da terapia analítico-comportamental ou se suas definições eram compatíveis para tal abordagem.…”