“…Ao longo das últimas décadas, projetos de justiça restaurativa têm sido desenvolvidos em áreas diversas Mika, 1998) e acompanhado políticas públicas não apenas em temas que envolvem a justiça criminal ou a justiça juvenil, mas também na resolução de conflitos nas escolas (Hopkins, 2004;Van Ness, 2010;Hayden, 2012), no ambiente de trabalho (Kidder, 2007;Duncan, 2011;Johari et al, 2013), no tratamento das reclamações do público contra as polícias (McLaughlin;Johansen, 2002) e na própria execução penal (Adler;Mir, 2012;Beech;Chauhan, 2012, Crocker, 2015Armour;Sliva, 2016). Uma extensão que faz lembrar a oportuna comparação de Galanter (1981) para quem "assim como a saúde não é encontrada principalmente em hospitais ou o conhecimento nas escolas, a justiça não é principalmente encontrada em instituições oficiais de distribuição de justiça".…”