“…Na esteira dessa história, desde a década de 1990, sob a insígnia do Movimento Educação para Todos (EPT) (UNESCO, 1990), os pressupostos da Educação Inclusiva começaram a ser amplamente divulgados no cenário internacional, alavancados pelo Sistema das Nações Unidas (ONU) como modelo educacional mais adequado para erradicar a pobreza dos grupos sociais mais vulneráveis, dentre estes os das pessoas com deficiência (ALTMANN, 2002;CAIADO, 2009;FIGUEIREDO, 2009;FONSECA, 1998;GARCIA, 2004;KASSAR, 2011;KRUPPA, 2004;LAPLANE, 2006;MENDES, 2006;NAGEL, 2001;PEREIRA, 2010;2015;PEREIRA, PRONKO, 2014;PLETSCH, 2014a,b;ROSAR, 1999;SILVA, 2003;SOUTO MAIOR, 2003;SOUZA, 2013). Tais ideias ganharam espaço no cenário internacional sustentadas pelas demandas da reorganização do trabalho que preconiza formação escolar ao menos básica e, a partir do entrelaçamento de alguns outros fatos, como: a experiência prévia dos países que implementaram as políticas de Educação Inclusiva; os movimentos da sociedade civil de luta pelos direitos da pessoa com deficiência e os de luta pela universalização do Ensino Básico.…”