“…Sob essas perspectivas, a educação para sociedades sustentáveis (EA crítica) assumiria dois grandes desafios: i) a construção de uma consciência ambiental, entendida, por um lado, como compreensão de que somos naturalmente humanos e humanamente naturais (dupla determinação natural e social) e, por outro, enquanto conhecimento do funcionamento da natureza, da sociedade, e das suas articulações; e, ainda, ii) a organização e mobilização dos trabalhadores com vistas à participação social nos processos decisórios de formulação e implementação de políticas públicas (NOVICKI, 2007b;LOUREIRO, 2007;LOUREIRO et al, 2009), que têm nos CMA (União, Estados e Municípios) um canal potencialmente privilegiado, também para esta finalidade, já que pode visar à transformação das demandas sociais e ambientais em políticas efetivas, bem como encaminhar os conflitos ambientais entre os interesses privados e o bem comum: o meio ambiente.…”