Coronavírus e os protocolos de desinfecção e reprocessamento de artigos hospitalares

Abstract

O Coronavírus, também conhecido como COVID-19, é uma doença que chegou ao mundo trazendo nova rotina e novas perspectivas na assistência à saúde da população, uma vez que pouco se conhece sobre a doença. Além disso, sabemos que tem alta transmissibilidade e uma disseminação muito rápida entre as pessoas, levando a um grande número de internações e óbitos. Este artigo traz uma reflexão quanto às mudanças no fluxo e no protocolo de processamento dos materiais ventilatórios dentro da Central de Material e Esterilização, principalmente no que diz respeito aos cuidados com a equipe desses setores, uso de Equipamento de Proteção Individual, e os treinamentos realizados para garantir a qualidade do serviço prestado e a segurança dos profissionais. Como método, os argumentos se pautam nas resoluções, determinações e protocolos da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária que trabalham na construção de normatizações e leis que amparam as boas práticas em serviços de saúde. Conclui-se que é fundamental que uma equipe de linha de frente seja bem treinada e tenha os protocolos bem definidos para a atuação diária.

Práticas de educação em biossegurança aplicado ao Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza da Universidade Federal do Pará

“…Uma outra importante medida que poderá ser aplicada pelas instituições de saúde de um modo geral, é capacitar o profissional através de treinamentos rotineiros quanto ao protocolo definido pela instituição em relação à utilização e retirada dos EPIs e quanto às medidas de prevenção (Silva et al, 2020). Para os autores Pires et al (2019), os gestores devem qualificar os profissionais da saúde, oferecendo treinamentos e devem implementar cartazes ou cartilhas com os protocolos de biossegurança em cada setor de trabalho, além de incluir seus servidores em programas de controle de doenças infectocontagiosas.…”

“…Em relação aos métodos de ensino empregados nos treinamentos, a importância de ações de orientações pautadas em simulação e vídeos educativos, os quais se mostraram efetivos para melhorar conhecimentos e habilidades profissionais (Silva et al, 2020). Foram feitas análises das condições de trabalho e o desenvolvimento de soluções para melhorar a saúde e bem-estar dos colaboradores de maneira simples e didática de ensinar, ergonomia, como a postura correta para os trabalhadores (Série NAPO, 2019).…”

“…O levantamento de dados relativo a principais atividades, classe de trabalhadores, principais doenças, dentre outros aspectos, é extremamente relevante para os hospitais planejarem estratégias que possibilitem o controle dos riscos ocupacionais para a melhoria da qualidade de vida dos seus funcionários (Silva et al, 2020). Diante de tal cenário, foi concebido questionário com 14 perguntas com opções sim, não ou desconheço e, posteriormente, aplicado à comunidade atuante no hospital baseado em sua rotina hospitalar.…”

Resiliência e educação laboral: uma abordagem no trabalho da enfermagem do Centro de Material e Esterilização

“…Nesse sentido, são realizadas atividades laborais rotineiras e repetitivas, em espaço confinado e em meio à exposição a riscos físicos, químicos, biológicos e psicossociais, decorrente do anonimato e do afastamento do convívio interpessoal (Silva, Loureiro, Silva, & Novaes, 2020). É nesse ambiente que a equipe de enfermagem lotada no Centro de Material e Esterilização constrói a segurança no âmbito dos serviços de saúde, cuja necessidade de aporte educacional permanente, se faz presente, para atender às exigências das novas tecnologias em esterilização e processamento de materiais de alto custo financeiro.…”

Atuação profissional frente à pandemia de COVID-19: dificuldades e possibilidades

“…Dentre as discussões que envolvem as necessidades de saúde, evidencia-se a preocupação em relação aos cuidados com a equipe multiprofissional. Por conseguinte, os noticiários divulgam altas taxas de morbimortalidade, incluindo nas estatísticas os profissionais de saúde, sendo necessário cuidados especiais com tais equipes, por meio do uso de Equipamento de Proteção Individual, e de treinamentos realizados para garantir a qualidade do serviço prestado e a segurança destes profissionais (Silva, Loureiro, Silva, & Novaes, 2020).…”