Introdução: O alívio do quadro álgico e reestabelecimento da função articular na artroplastia de joelho caracterizam achados positivos nos pacientes submetidos à cirurgia, porém a poucos estudos regionais que investigam o impacto na qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Avaliar o impacto da cirurgia da ATJ nas atividades de vida diária do amazônida. Materiais e Métodos: estudo analítico descritivo, analisado quantitativamente. Participaram 15 indivíduos com ATJ unilateral, idade igual ou superior a 50 anos, de ambos os gêneros e que realizaram fisioterapia após a protetização. Aplicou-se a Escala de Atividades de Vida Diária (ADLS), referente à funcionalidade do joelho e o Questionário Nórdico Musculoesquelético (NMQ), que investigou a dor. Resultados: 53,3% dos entrevistados somaram pontos iguais ou acima de 65 na ADLS. Protetizados com 12 meses de prótese apresentaram melhor score de funcionalidade, classificados como bom 92,8 e excelente 97,1. No NMQ cerca de 87% dos entrevistados relataram ter referido sintomas (dor, desconforto ou dormência no joelho e, desses, somente para 73% tiveram a necessidade de se afastar de suas atividades usuais. Conclusão: Houve melhora na função do joelho protetizado. Apesar de alguns sintomas se fazerem presente após a ATJ, esses se apresentam em menor gravidade. Contudo, pode se confirmar que a ATJ atrelada a fisioterapia no pós operatório, contribuíram para a melhora da capacidade funcional e a redução dos sintomas que afetavam em maior intensidade a funcionalidade dos indivíduos dessa pesquisa. Descritores: Artroplastia de joelho, Fisioterapia, Atividades cotidianas, Período pós-operatório