O objetivo do estudo foi discutir o processo de orientação em saúde relacionado a assistência e o convívio familiar com pacientes com transtorno psicótico. Estudo exploratório com abordagem qualitativa, tendo por cenário o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Vassouras, RJ. Os participantes do estudo foram 10 famílias que acompanham os usuários em Saúde Mental. Com utilização de entrevista com questões relacionadas ao tema. Aprovado no Comitê de Ética na Pesquisa da Universidade de Vassouras, tendo em vista o atendimento à Resolução no 510/16, sobre pesquisa envolvendo seres humanos, parecer número 3.433.127. Os resultados evidenciaram que grande parte das famílias dos portadores de transtorno psicótico possui baixo poder socioeconômico e baixo grau de escolaridade; os cuidadores são, em sua maioria, do sexo feminino, com faixa etária superiora 40 anos e constituída grande parte por mães e/ou irmãs. Observou-se questões que permeiam a saúde mental, referencialmente sob a demanda de transtorno psicótico. No diz respeito a gestão do serviço, encontrou-se lacunas, sendo elas limitadoras da articulação dos familiares com os serviços do CAPS, o que pode reduzir o campo de ação. Por fim, o enfermeiro na gestão do serviço de saúde mental deve utilizar ferramentas para disseminação de informação, com enfoque na luta pela reinserção social, maior adesão dos familiares nas reuniões e oficinas ofertadas aos usuários.