Diagnóstico de dificuldades de ensino-aprendizagem de Física no Ensino Fundamental e Médio e implicações das competências e habilidades das novas diretrizes

Abstract

Neste trabalho é apresentado resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar as causas da defasagem existente no ensino de física nos anos finais do ensino fundamental, resultando em dificuldades no aprendizado de física no ensino médio e as implicações das novas diretrizes do ensino fundamental e médio. A pesquisa contou com a revisão de trabalhos que buscam caracterizar as causas de dificuldades apresentadas por alunos nos anos iniciais do ensino médio. Além disso, foram buscadas informações acerca dos tópicos que devem ser abordados nos últimos anos do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de acordo com o BNCC e os PCNs, que indicam as habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas. Assim, foram elaborados questionários referentes as habilidades e competências que deveriam ser desenvolvidas nos anos finais do ensino fundamental, um questionário direcionado aos alunos e outro sobre a principais dificuldades em sala de aula direcionados aos professores. Através destes questionários, foram analisadas as repostas de 50 docentes do ensino de ciências dos anos finais do ensino fundamental e 100 alunos do primeiro ano do ensino médio, levaram em conta os tópicos dos documentos do PCN e BNCC. Os resultados indicam dificuldades no ensino de física tanto para professores, que muitas vezes deixam de apresentar alguns tópicos devido a sua formação e para alunos que em consequência apresentam dificuldades ao embarcarem no primeiro ano do ensino médio, indicando a necessidade de uma capacitação dos docentes para melhor atender a formação dos discentes.

Aplicação de um experimento como recurso pedagógico para introduzir o ensino de astronomia na primeira série do ciclo básico de ensino

“…É sabido que cada vez mais há uma preocupação por parte de todos os profissionais do ensino sobre a forma na transmissão dos conteúdos de maneira dogmática, portanto desprovida de experimentação e contextualização destes conteúdos (Wisniewski, 1990, Rocha et al 2021.…”