Diagnóstico do nível de desenvolvimento da orientação de uma ação, em Química Geral, com futuros professores: contribuições da Teoria de P. Ya. Galperin

Abstract

O artigo apresenta resultados de um estudo cujo objetivo foi caracterizar a base orientadora da ação "explicar propriedades das substâncias e de materiais" com licenciandos de Química. O diagnóstico e a caracterização da orientação inicial da ação são condições necessárias para sua formação ou atualização segundo a teoria de P. Ya. Galperin, que compreende a aprendizagem como internalização da orientação da nova ação ou de conceitos que permite ao estudante planejá-la, executá-la e regulá-la, segundo etapas planejadas pelo professor. Para tanto, usou-se de uma Prova Pedagógica e as respostas dos licenciandos foram comparadas com o modelo do Esquema da Base de Orientação Completa da Ação definida pelo professor. Os resultados revelaram dificuldades na compreensão sobre a ação em estudo, para explicitar de forma consciente o que é a ação e sua estrutura operacional, o que se revelou numa orientação limitada na solução de uma tarefa que demandava a ação "explicar propriedades das substâncias e de materiais".

Diagnóstico da aprendizagem por meio da atividade de situações problema discente em modelagem Matemática dos estudantes de licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Amazonas

“…No contexto histórico-cultural assumido neste trabalho, Núñez, Melo e Gonçalves, (2019) declaram que a formação de habilidade é um processo que demanda a assimilação de um sistema de ações e conhecimento conceitual. Na direção da psicologia pedagógica, Talízina (2000, p. 19) reforça a relação entre conhecimentos e as ações ao declarar que "saber sempre significa saber realizar uma ou outra atividade ou as ações relacionadas a ela".…”

A caracterização de uma base orientadora para ensinar o conteúdo de mamíferos: contribuições da Teoria de P. Ya. Galperin

“…Este fato é explicado na TPFAMC pelo grau de generalização, ou seja, a medida que uma base orientadora é particular, seu limite de generalização e, consequentemente, sua aplicação em situações diversas de aprendizagem se torna bastante restrita o que exige uma estratégia de tentativa-erro por parte do aluno que acarreta em muitas possibilidades de erro e assim, um ambiente desmotivador de aprendizado (Nuñez & Ramalho 2018;Mendonza & Delgado 2020).…”

“…Por isso, como defendem Nuñez & Ramalho (2018), planejar a atividade didática em função do EBOCA se configura como uma estratégia para minimizar essas situações de orientação restritiva e particularizada, pois a medida que o professor elabora uma orientação de referência capaz de abranger o maior número de situações-problema, reduz a necessidade de memorização por parte do aluno, uma vez que ao reconfigurar sua orientação em termos generalizados, se amplia a transferência de aprendizagem frente uma classe de situaçõesproblemas.…”

“…Consequentemente, em termos didáticos, assim como destacam os estudos acerca da formação de habilidades através do sistema orientador da ação e de sua etapa materializada (Pereira & Nuñez 2013;Nuñez & Ramalho 2018), a compreensão do EBOCA por parte dos estudantes, a medida que assimilação ocorre, permite uma regulação do processo de forma que a aprendizagem ocorre sem um rigor sequencial das operações.…”

A orientação da ação para leitura crítica a partir de uma Experiência Formativa: uma contribuição para o ensino de química

“…Como estabelece Nuñez e Ramalho (2018), se constitui na imagem da ação a ser realizada, na qual se expressa o modelo teórico da atividade de aprendizagem bem como um sistema que a regula e dirige as condições específicas, corretas e racionais da execução.…”