In Brazil in 2020 and 2021, at the height of the COVID-19 pandemic, the Bolsonaro administration further solidified its neoliberal policies of dismantling public services while imposing denialism and antiscientism in fighting the virus, imposing new forms of subjection on the working class. Public basic education, which accounts for around 80 percent of enrollments of children and young people and employs approximately 1,700,000 teachers, was part of this scenario. In 2020, as a result of social isolation, teachers were forced to reinvent themselves for remote teaching without any emphasis on their working conditions. In 2021, education entrepreneurs and the authorities demanded a return to in-person learning despite an increase in COVID-19 cases, shedding light on the true interests of capital. No Brasil, o Governo Bolsonaro, ao longo dos anos 2020 e 2021, no auge da pandemia da COVID-19, aprofundou as políticas neoliberais de desmoste dos serviços públicos, além de ter imposto o negacionismo e o anti-cientificismo no combate ao vírus, penalizando drasticamente a classe que vive do trabalho e impingindo-lhe novas formas de sujeição. A educação básica pública, que responde por cerca de 80% das matrículas de crianças e jovens e emprega aproximadamente 1.700.000 professores, não ficou alheia a esse cenário. Em 2020, em função do isolamento social, os professores foram obrigados a se reiventar para o ensino remoto e o teletrabalho sem atenção às condições laborais. Em 2021, empresários da educação e poder público passaram a exigir o retorno às aulas presenciais mesmo diante do aumento dos casos de COVID-19, lançando luzes sob os reais interesses do capital.