Educar para empoderar: o uso de tecnologias educativas para o controle e prevenção de infecção hospitalar

Abstract

RESUMOObjetivo: Avaliar a utilização de tecnologias educativas na prevenção e controle de infecções hospitalares em um centro de terapia intensiva (CTI) de um Hospital Público de Ensino de Belém do Pará. Método: estudo de intervenção, realizado com profissionais da saúde do CTI, por meio de atividades de educação em serviço com auxílio de tecnologias educativas, tais como cartilhas e cartazes. Resultados: o uso das tecnologias educativas possibilitou a aprendizagem de novas regras e melhoria no conhecimento pré-existente dos participantes, também garantiu empoderamento nas ações e tomadas de decisões, quanto a prevenção e controle das infecções. Portanto, pode-se sugerir a eficácia da tecnologia educativa ao processo de aprendizagem, visto que, houve um maior segmento de regras previstas nas cartilhas e cartazes educativos e, consequentemente, redução das taxas de infecção no setor investigado. Além disso, os participantes consideraram positivo o uso desse tipo de tecnologia, principalmente, aquelas relacionadas à higienização das mãos. Conclusão: As tecnologias educativas utilizadas apresentaram um resultado eficaz no processo de aprendizagem dos profissionais de saúde, relacionando-se com a futura redução das taxas de controle de infecções do hospital estudado. Contudo, futuras investigações podem verificar o efeito temporal dessas medidas, além de testarem novas tecnologias educacionais.

Avaliação Dos Aspectos De Biossegurança Em Um Hospital De Grande Porte No Litoral Sul De Pernambuco-Brasil

“…Batista e Gonçalves (2011) destacam que, qualquer tipo de atuação visando à melhoria dos serviços de saúde, deve capacitar os profissionais de saúde para a busca constante do aperfeiçoamento das relações sociais que se desenvolvem no dia a dia dos serviços sob uma perspectiva crítica e reflexiva no processo trabalho. Investir na formação de profissionais de saúde da atenção primária e o uso de tecnologias educativas, em estreita colaboração com pesquisadores resulta em produtos inovadores para os serviços e em novos desafios relevantes para o mundo acadêmico e laboral (PORTAL et al, 2020). É necessário saber adaptá-lo à realidade de cada indivíduo, à sua rotina laboral e à sua capacidade de compreendê-lo de maneira que possa ser aplicado em algum aspecto de sua vida cotidiana (BATISTA & GONÇALVES, 2011).…”

“…Assim, chama atenção a fragilidade e a necessidade nos processo educativos dos profissionais que executam atividades laborais e se responsabilizam pela assistência e cuidado dos usuários (pacientes). É preciso reconhecer termos técnicos e também buscar um conhecimento multidisciplinar, buscando integrar ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde principalmente por esses profissionais de saúde estarem inseridos no contexto da biossegurança (TRONCHIN et al, 2009;KLEBA et al, 2016;LEMOS et al,2020;OLIVEIRA et al, 2020;PORTAL et al, 2020).…”

Incidência De Infecções De Sítio Cirúrgico Em Cirurgias Limpas Em Clínicas Cirúrgicas De Um Hospital Oncológico Da Região Norte

“…Um estudo realizado em um hospital público de ensino de Belém do Pará, utilizou tecnologias educativas, como cartilhas e palestras, na prevenção e controle de infecções hospitalares. Nele foi constatada a adesão do conhecimento obtido pela maioria dos profissionais da saúde, os quais consideraram os temas abordados importantes para a segurança do paciente, além de um grande interesse para aplicar na prática diária (PORTAL et al, 2020).…”

Estrutura física e insumos destinados à higienização das mãos no CTI de um hospital público

“…In addition to this, it can be noted that HAIs facilitate the selection and dissemination of multidrug--resistant microorganisms. 1,2 Thus, it is an important health problem that affects about 1.5 million people annually around the world. In the United States, it is estimated that 5 to 15% of all hospitalized patients develop HAIs.³ The incidence of these infections reveals the population's health levels and quality of life, and can be used as health indicators for planning public policies.…”