A biossegurança objetiva através de um conjuntos de medidas a prevenção, minimização ou eliminação de riscos próprios as atividades laborais, observando os fatores que podem comprometer o bem estar, a saúde do homem e a preservação do meio ambiente. Os profissionais da área da saúde estão sempre expostos a riscos devido as suas atividades laborais que são desempenhadas diariamente. Muitas vezes o conhecimento adquirido na teoria nem sempre é o que é visto na prática, sendo esta situação observada, isto é nos profissionais de saúde deste estudo, que adotam medidas de biossegurança erradas a sua proteção durante o manejo de suas atividade laborais, assim, potencializando possíveis agravos a sua saúde e a dos usuários do serviço de saúde. Este trabalho realizou uma avaliação das medidas de prevenção e dos aspectos de biossegurança em ambientes de atenção básica a saúde em um Hospital Público da Zona da Mata Sul de Pernambuco. O método utilizado foi o descritivo e exploratório onde através de um questionário serviu para identificar o conhecimento sobre a biossegurança destes profissionais. A amostragem do estudo foi composta por 55 profissionais da atenção básica em saúde, onde 71% possuía nível técnico em enfermagem, 16% foram profissionais de enfermagem e 13% fazem parte da classe médica. O público majoritário visto neste estudo foi o do sexo feminino, composto por 76%. Apesar dos 100% acharem muito importante a utilização do EPI (Equipamento de Proteção Individual), observou-se que em relação a sua definição 91% definiram corretamente e somente 9% não souberam. De acordo com os EPIs mais utilizados, descreveram os três mais utilizados: luvas 96%, máscaras 89% e jaleco 87%. Em relação a participação em cursos complementares sobre biossegurança 62% não adquiriram esses conhecimentos e apenas 38% afirmaram ter cursos extracurriculares. Cerca de 89% dos entrevistados, afirmaram que o reencape de agulha é uma ação proibida, enquanto 7% afirma que é permitida e 4% afirmam que em alguns casos é autorizado. De acordo com os acidentes no âmbito laboral, 40% relataram ter sofrido algum tipo de acidente, onde apenas 16% foi notificado enquanto 24 não foram registrados ao órgão de competência. Quanto à higienização dos óculos apenas 2% afirmaram fazer da forma correta com água, sabão e desinfetante.Palavras-chave: biossegurança, profissionais da atenção à saúde, promoção, prevenção.
Objetivo: Construir conhecimento sobre Trichomonas vaginalis/tricomoníase junto à universitários do sexo masculino das áreas de Ciências Exatas e da Natureza, Tecnologia e Geociências e Informática da Universidade Federal de Pernambuco. Metodologia: Extensão universitária realizada através da Educação em Saúde nos semestres 2017-2019. Foi montado stand com painéis sobre T. vaginalis/tricomoníase e com auxílio de bancadas expostos folders, cartilhas, preservativos, lubrificantes íntimo e material de laboratório para diagnóstico da tricomoníase. Sessenta extensionistas, estudantes de graduação das Ciências Biológicas, Saúde e Médica, atuaram na transmissão e construção do conhecimento. Resultado: As ações educativas alcançaram 3.162 estudantes com idade média entre 19,65-23,05 anos de idade. O diálogo foi consolidado, mas no início alguns demonstraram timidez e no geral, declararam não conhecer às formas de transmissão e tratamento, importância epidemiológica do sexo masculino na manutenção da tricomoníase, além dos agravos à saúde masculina. Nas ações cerca de 3.500 folders sobre T. vaginalis/tricomoníase e 15.000 folhetos/cartilhas sobre HIV/AIDS, sífilis e hepatites virais, além de 25.000 preservativos peniano, 2.000 preservativos vaginal e 40.000 sachês de lubrificante íntimo, foram distribuídos. Conclusão: As ações contribuíram no processo educativo participativo, onde os universitários do sexo masculino atuaram como sujeitos reflexivos e ativos na construção do conhecimento sobre o T. vaginalis/tricomoníase e na conquista da autonomia na adoção de prevenção, levando à sustentabilidade da vida sexual saudável e segura. A Universidade é locu estratégico para promover ações inovadoras e transformadoras em Educação em Saúde que favoreçam a formação dos seus estudantes, bem como seu vínculo com a sociedade.
Biomphalaria glabrata snails constitute the main vector of schistosomiasis in Brazil, and Bauhinia monandra Kurz, the leaves of which contain BmoLL lectin with biocidal action, is a plant widely found on continents in which the disease is endemic. This work describes the composition of B. monandra preparations and the effect on embryos and adult snails, their reproduction parameters and hemocytes. We also describe the results of a comet assay after B. glabrata exposure to sublethal concentrations of the preparations. Additionally, the effects of the preparations on S. mansoni cercariae and environmental monitoring with Artemia salina are described. In the chemical evaluation, cinnamic, flavonoid and saponin derivatives were detected in the two preparations assessed, namely the saline extract and the fraction. Both preparations were toxic to embryos in the blastula, gastrula, trochophore, veliger and hippo stages (LC50 of 0.042 and 0.0478; 0.0417 and 0.0419; 0.0897 and 0.1582; 0.3734 and 0.0974; 0.397 and 0.0970 mg/mL, respectively) and to adult snails (LC50 of 6.6 and 0.87 mg/mL, respectively), which were reproductively affected with decreased egg deposition. In blood cell analysis, characteristic cells for apoptosis, micronucleus and binucleation were detected, while for comet analysis, different degrees of nuclear damage were detected. The fraction was able to cause total mortality of the cercariae and did not present environmental toxicity. Therefore, B. monandra preparations are promising in combating schistosomiasis since they can control both the intermediate host and eliminate the infectious agent, besides being safe to the environment.
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