IntroduçãoSegundo Schneider & Irigaray (2008) apud Oliveira et al. (2019) a etapa da vida caracterizada como velhice, com suas peculiaridades, só pode ser compreendida a partir da relação que se estabelece entre os diferentes aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Essa interação institui-se de acordo com as condições da cultura na qual o indivíduo está inserido.Condições históricas, políticas, econômicas, geográficas e culturais produzem diferentes representações sociais da velhice e também do idoso.O processo de envelhecimento fisiológico vem acompanhado por declínio das funções relacionadas à memória e à cognição (FLÖEL, 2014). As alterações físicas e funcionais tornam o idoso mais vulnerável a processos patológicos, dentre elas, destaca-se o comprometimento do sistema nervoso e da resposta anabólica (síntese proteica) no envelhecimento muscular. Tais modificações reduzem substancialmente a capacidade de execução das atividades de vida diária, aumentando o grau de deficiência dos idosos (NASCIMENTO et al., 2018).De acordo com Garcia et al. (2020) a população idosa cresce sem a correspondente modificação nas condições de vida e muitas das vezes não recebem a atenção que deveria. Hoje, os idosos podem optar por inúmeros exercícios. A academia (exercícios de força) é uma sugestão, uma vez que esta contribui com a diminuição do risco de doenças, o fortalecimento da musculatura, além de auxiliar para a resistência do sistema cardiovascular e respiratório.Estudos recentes, que investigaram a associação entre atividade física e qualidade de vida em idosos, concluíram que, maiores níveis de atividade física estão associados a uma melhor qualidade de vida, pois a prática de atividade física resulta em vários benefícios para o idoso tanto para aspectos biológicos como na melhoria de parâmetros relacionados à mobilidade funcional e hemodinâmicos, quanto psicológicos e sociais, melhorando a qualidade de vida, promovendo assim uma melhoria tanto na expectativa de vida quanto em suas relações sociais, auxiliando a reintegração do idoso na sociedade, melhorando seu bem estar geral (PIMENTA, et al., 2019;PUCCI, et al., 2020).Segundo Santos & Neto (2017) o Treinamento Resistido (TR) surge como uma estratégia não medicamentosa, devido sua contribuição para um processo de envelhecimento saudável, proporcionando uma manutenção da autonomia e mobilidade dos idosos, influenciando de maneira positiva a realização das atividades da vida diária (AVD's). Garcia et al. (2020) expõe que ainda existem muitos tabus na sociedade em relação ao treinamento de idosos, mas que, ao contrário do que dizem, é de suma importância o exercício na terceira idade, uma vez que, o idoso ganha músculos, bom condicionamento físico e mental,