“…Tanto em crianças como em adolescentes, MP tem sido relacionado a indicadores de desempenho acadêmico (Wang & Sheikh-Khalil, 2014), competência social (Marturano, Elias, & Campos, 2004;Taylor, Conger, Robins, & Widaman, 2015), resiliência (García et al, 2016) e ajustamento pessoal e social Marturano et al, 2004). Pode constituir mecanismos de proteção contra problemas de comportamento para indivíduos em risco (Véronneau & Dishion, 2010) ou expostos aos efeitos adversos da amizade com colegas academicamente desengajados (Im, Hughes, & West, 2016). O efeito protetor para comportamentos de risco está particularmente associado à percepção do adolescente sobre a supervisão dos pais (Clark, Donnellan, Robins, & Conger, 2015;Del Priore, Schlomer, & Ellis, 2017;Low & Espelage, 2014), um dado que reforça a importância da perspectiva dos filhos, assinalada recentemente em estudo sobre envolvimento parental e comportamento oposicional desafiante em crianças mais jovens, de seis a 11 anos (Li, Clark, Klump, & Burt, 2017).…”