Introdução: O exercício físico pode proporcionar reduções na pressão arterial (PA) após sua execução, com valores abaixo dos níveis de repouso bem como controlar valores da composição corporal, perfil lipídico e glicêmico. O método Pilates tem sido bastante procurado por mulheres na pós menopausa e não se sabe ao certo as respostas deste método no perfil antropométrico e hemodinâmicas para mulheres hipertensas e normotensas na pós menopausa. Objetivos: Verificar o efeito crônico do treinamento de Mat Pilates na composição corporal e respostas hemodinâmica em mulheres hipertensas e normotensas na pós menopausa. Material e métodos: Participaram do estudo 47 mulheres na pós menopausa entre 50 e 70 anos (24 mulheres no grupo normotensas e 23 no grupo hipertensas -uso anti-hipertensivo contínuo). Todas as voluntárias participaram durante 12 semanas de treinamento de Mat Pilates e foram submetidos a testes antes e após a intervenção como o de pressão arterial de repouso, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e da variabilidade da pressão arterial (VPA). A freqüência cardíaca também foi monitorada e a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) realizadas pelos valores do monitor cardíaco. A composição corporal foi medida por bioimpedância, e, amostras de sangue foram coletadas para os níveis de lipídeos, índices de glicose e ácido úrico. Teste de flexibilidade e de força de tronco de contração isométrica em flexão e extensão também foram mensurados pré e pós intervenção. Foi utilizada a ANOVA Two-Way para comparar grupos, tempo e sua interação. Resultados: Foi observado reduções na pressão de repouso sistólica (NT: ∆ -8 ± 7; HT: ∆ -7 ± 8; p <0,01), diastólica (NT: ∆ -7 ± 8; HT: ∆ -4 ± 7; p <0,01) e pressão arterial média (NT: ∆ -7 ± 7; HT: ∆ -5 ± 7; p <0,01) após o treinamento em ambos os grupos. A MAPA no tempo de sono na pressão arterial sistólica (NT: ∆ -1,14 ± 8,86; HT: ∆ -1,14 ± 10,69; p = 0,05), diastólica (NT: ∆ -0,93 ± 6,34; HT: ∆ 0,43 ± 7,72; p = 0,05) e média (NT: ∆ -1,57 ± 8,85; HT: ∆ 0,88 ± 8,94; p = 0,01) foi diferente entre os grupos sendo maior nas hipertensas. Na VPA houve um aumento nos índices de SDdn na pressão arterial sistólica (NT: ∆ 0,4 ± 4,0; HT: ∆ 2,3 ± 3,9; p = 0,02), diastólica (NT: ∆ 0,6 ± 2,3; HT: ∆ 1,14 ± 2,5; p <0,01) e arterial média (NT: ∆ 0,5 ± 3,0; HT: ∆ 1,8 ± 3,4; p = 0,01) em relação ao tempo e em ARV em diastólica (NT: ∆ 3,1 ± 9,6; HT: ∆ 1,1 ± 2,1; p = 0,03) e média (NT: ∆ 3,7 ± 11,4; HT: ∆ 0,8 ± 1,8; p = 0,05) também foi observado este aumento em ambos os grupos assim como o aumento da VFC no índice pNN50 (NT: ∆ 1,6 ± 5,6; HT: ∆ 2,0 ± 6,2; p = 0,04) após o treinamento nos dois grupos. Não houve alterações na composição corporal ao longo do tempo ou entre os grupos, mas a circunferência abdominal diminuiu (NT: ∆ -2,48 ± 7,09; HT: ∆ -0,26 ± 4,77; p <0,01) após o treinamento em ambos os grupos. Os níveis séricos de lipídeos e glicose também não foram diferentes, mas o ácido úrico aumentou (NT: ∆ 0,54 ± 0,14; HT: ∆ 0,54 ± 0,20; p <0,01) e a hemoglobina HbA1...