Espaços integrados e corpos partidos: vozes e perspectivas narrativas em línguas sinalizadas DOI - 10.5752/P.2358-3428.2014v18n34p121

McCleary, Leland Emerson; Viotti, Evani de Carvalho

doi:10.5752/p.2358-3428.2014v18n34p121

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“…Entretanto, como dito inicialmente, no estudo de narrativas contadas presencialmente, um outro mundo precisa ser levado em conta: aquele da interação 'real', isto é, o mundo no qual as pessoas de carne-e-osso estão situadas, interagindo, durante a contação da história (McCleary & Viotti, 2014). Esses mundos constituem diferentes domínios, que são independentes, mas estão sempre interconectados.…”

Section: Construção Conjunta De Narrativasunclassified

“…o reconhecimento dos elementos que participam da interação e uma projeção mínima sobre a natureza da atividade que será realizada), e essa definição vai sendo ajustada à medida que a interação se desenvolve (Clark, 1996: 355 Os domínios de ação podem ser concebidos como diferentes espaços mentais, que, no momento da elaboração de uma narrativa, vão sendo integrados, de modo a instanciar os diferentes níveis de intersubjetividade narrativa (McCleary & Viotti, 2014). Cada um desses níveis constitui diferentes camadas de significação (Clark, 1996: 360).…”

Section: Construção Conjunta De Narrativasunclassified

“…No estudo de narrativas escritas, a tendência é tratar o texto como um elemento separado da situação enunciativa em que foi produzido, tomando o texto em si mesmo, enquanto produto acabado, como o material de análise. Nesse caso, o fato de haver um autor de carne-e-osso por trás da produção daquela história é, na maioria dos estudos, praticamente indiferente: o que importa mesmo é o mundo da narração e da narrativa, do qual esse autor de carne-e-osso não participa (McCleary & Viotti, 2014). O objetivo deste trabalho é analisar um dos aspectos da produção de narrativas contadas presencialmente, que é o uso de demonstrações em uma narrativa em língua de sinais brasileira (libras).…”

Section: Introductionunclassified

“…O objetivo deste trabalho é analisar um dos aspectos da produção de narrativas contadas presencialmente, que é o uso de demonstrações em uma narrativa em língua de sinais brasileira (libras). Para isso, tomo como base trabalhos que, estudando língua em uso em uma perspectiva multimodal, reconhecem a parceria entre língua e gesto na construção da significação em interação face a face (McNeill, 1992;Clark, 1996;Liddell, 2003;Dudis, 2007Dudis, , 2011Hutchins, 2010;, 2014; dentre outros). Duma perspectiva que leva em consideração a copresença de corpos em interação, o uso da língua em situações presenciais é apenas uma parte de um todo de multimodalidade que constitui o dinamismo das situações e da vida (Hutchins, 2010).…”

Section: Introductionunclassified

“…9 Dudis (2007Dudis ( , 2011, estudando o discurso da língua de sinais americana (ASL), propõe, com base na proposta inicial de Liddell (2003) e fundamentado na teoria de integrações conceituais (Fauconnier & Turner, 2002) Além disso, pela possibilidade de partição conceitual do corpo do sinalizador e do espaço de sinalização em frente ao corpo, é possível haver múltiplas integrações simultâneas no discurso, de modo que vários referentes diferentes, ou vários aspectos de um mesmo referente, podem ser representados simultaneamente por meio de demonstrações (Liddell, 2003;Dudis, 2007). Para McCleary & Viotti (2014), é, ainda, pela partição do corpo e pelas múltiplas integrações conceituais que, nas línguas sinalizadas, vozes e perspectivas narrativas podem ser realizadas simultaneamente no discurso narrativo.…”

Section: Introductionunclassified

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Demonstrações em uma narrativa sinalizada em libras

Silva¹

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A meu Deus e aos meus pais, esses amigos sempre tão presentes.iii Agradecimentos Agradeço a Deus, por criar as condições para este trabalho ser realizado, e a todas as pessoas que, de alguma maneira, participaram do percurso da pesquisa, contribuindo para que esta dissertação fosse possível. Nomeadamente, sou grato:-aos meus pais, Dora e Jorge, por me ajudarem em todos os momentos e por fazerem dos meus sonhos os seus sonhos; à minha querida Gisele -amiga, namorada, companheirapor todo o apoio e por ser sempre tão compreensível quando as minhas ausências foram maiores do que as presenças; a meu tio Silvanio Silva, pelo apoio e incentivo; a todos os amigos de fora da academia, pelo suporte emocional de que necessitei para continuar firme até o último momento: por nome, agradeço ao Delson Donato, ao Renato Silvério, ao Bruno Balduíno, ao Denis Carvalho, ao Denilson Carvalho e ao Rondineli Gonçalves, com os quais eu sempre pude contar quando o fardo esteve mais pesado do que eu podia suportar.-à Profa. Evani Viotti, minha orientadora, pela excelente orientação que recebi: desde os cursos que me indicou a fazer até as conversas que tivemos ao longo do percurso da pesquisa, nas quais o trabalho foi sendo encaminhado e fui aprendendo a olhar para os dados de uma maneira diferente, percebendo detalhes que antes me passavam despercebidos. Agradeço à Evani também pela paciência nos momentos difíceis do percurso e por acreditar em mim mesmo antes de me conhecer, quando cheguei à USP para manifestar o meu interesse na pesquisa.-ao Prof. Leland McCleary e ao Prof. Tarcísio de Arantes Leite pela participação na minha banca de qualificação, dando contribuições importantes para a conclusão desta dissertação; agradeço ainda ao Prof. Leland McCleary, pela orientação informal que recebi ao longo da pesquisa, nos cursos de que participei e nas várias conversas que tivemos.-aos amigos que a academia me trouxe, por conferir leveza aos momentos difíceis da pesquisa e por estarem tão abertos a compartilhar as suas pesquisas e conhecer, de perto, a minha. Primeiramente, agradeço aos membros do LLIC (Laboratório de Linguagem, Interação e Cognição): à Thais Bolgueroni, pelo companheirismo sem igual desde o início da minha pesquisa; à Renata Moreira, por ser sempre uma leitora tão atenta dos meus iv textos e por termos sempre conversas tão interessantes sobre línguas de sinais; à Renata e à Thaís, ainda, agradeço pela ajuda durante a conclusão deste trabalho; à Ana Seelander, pela combinação perfeita de bom humor e seriedade nas conversas que tivemos e nos conselhos que dela recebi; à Fernanda Canever, um agradecimento mais que especial, por me mostrar, na prática, que é possível conduzir uma pesquisa séria sem tanta ansiedade e estresse; ao Rafael Veloso, ao Rodrigo Madrid, à Juliana Osorno, à Cacilda Vilela, ao Alexandre Guimarães, à Joana Franco e à Juliana Nasser, pelos momentos que tivemos juntos, que valeram muito a pena; aos demais colegas da pós-graduação do Programa, que, nos congressos de que participei, estiveram presentes às m...

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Section: Construção Conjunta De Narrativasunclassified

Section: Introductionunclassified

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Demonstrações em uma narrativa sinalizada em libras

Silva¹

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Um olhar da semiótica para os discursos em libras: descrição do tempo

Moreira¹

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Aos tradutores do resumo desta tese, Glaucia Fernandes (inglês) e Guillaume Delsart (francês). Agradeço, também, a ajuda grandiosa do professor Ivã Lopes e das amigas Milca Leão e Taís de Oliveira, nos ajustes teóricos dessas traduções. Um agradecimento especial para Eunice Moreira, pela revisão de toda a tese. A todos do grupo GES-USP, do qual tenho muito orgulho de fazer parte. Fui muito bem recebida pelos semioticistas laboriosos e aprendi muito com todas as interações das tardes de sexta-feira. Em especial, agradeço a amizade sincera e constante de Daniel Leite, Guilherme W.

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As ações bucais como práticas na emergência de entendimentos situados em interação sinalizada

Silva¹

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Espaços integrados e corpos partidos: vozes e perspectivas narrativas em línguas sinalizadas DOI - 10.5752/P.2358-3428.2014v18n34p121

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Demonstrações em uma narrativa sinalizada em libras

Demonstrações em uma narrativa sinalizada em libras

Um olhar da semiótica para os discursos em libras: descrição do tempo

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