2016
DOI: 10.30620/p.i..v5i2.2164
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Estética afro-diaspórica e o empoderamento crespo

Abstract: Tendo em vista a ocorrência nacional de diversos movimentos estéticos que identificam os cabelos como fios condutores de novas identidades, verifico as negras ousando assumir uma estética anteriormente negada e discriminada por um padrão estético de beleza eurocêntrico. Neste sentido, busco analisar este movimento enquanto fenômeno estético afro-diaspórico, considerando as ressignificações capilares com seus usos e abusos, desconstrutores de hegemonia alavancado por coletivos de mulheres negras. Esse estudo va… Show more

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“…2018) não esclarece a sua identificação, porém, como as demais autorias, ratificam que suas pesquisas se elaboram a partir da constatação de situações de racismo nas instituições escolares.Os trabalhos deSantos (2014),Paulino (2018) eSantos (2019) afirmam o referencial dos Estudos Culturais, com destaque para o pensamento de Stuart Hall(HALL, 2005(HALL, , 2006(HALL, , 2016 e suas afiliações à denominada Educação da Cultura Visual sendo as referências mais citadas BelidsonDias (DIAS, 2011), Fernando Hernández (HERNÁNDEZ, 2007, 2011, Raimundo Martins e Irene Tourinho (MARTINS;, e seus posicionamentos sobre as complexas relações de poder dos sistemas de representação.Apesar da violência contra a mulher negra e a autoestima feminina tangenciar os trabalhos de Santos(2017),Paulino (2018) eNovais (2019), os feminismos negros se evidenciam nas autorias deSantos (2014) eSantos (2019) com maiores referências à AliceWalker (WALKER, 2011), bell hooks(hooks 2005, 2015), DjamilaRibeiro (2014Ribeiro ( , 2017, Ivy Guedes deMattos (MATTOS, 2015), KimberléCrenshaw (2004), RenataBittencourt (2018) e SueliCarneiro (2003).Para a discussão sobre a desconstrução e reconstrução dos conceitos de identidade cultural e raça, os trabalhos de Santos(2017),Fernandes (2018), Paulino (2018 eNovais (2019) referenciam Franz Fanon (FANON, 2005, 2008 como um precursor do argumento pós-colonial; Stuart Hall (HALL,2005) e Homi Bhabha (BHABHA, 1998) como referências que não desconsideram as dinâmicas coloniais mantendo a subjugação de alguns povos mesmo que o prefixo pós sugira um tempo posterior ao colonial; Achile Mbembe (MBEMBE, 2014) para indicar que a estratégia de exploração racista do século XV se perpetua atualmente por meio de aparatos tecnológicos e institucionais de mortificação; o Grupo Modernidade/Decolonialidade, com Aníbal Quijano (QUIJANO, 2005), para afirmar que o colonialismo atual se sustenta por meio da colonialidade do poder, apesar do processo de resistência decolonial haver começado junto com o da colonização do continente denominado de americano e produzir um saber não sistemático, não instituído, fora dos cânones da ciência. Em relação ao direito à educação e escolarização das populações negras no Brasil, os trabalhos de Santos (2017), Fernandes (2018), Paulino (2018) e Novais (2019) apresentam o intenso ativismo dos movimentos negros, remontando as lutas travadas pelo movimento abolicionista na s...…”
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“…2018) não esclarece a sua identificação, porém, como as demais autorias, ratificam que suas pesquisas se elaboram a partir da constatação de situações de racismo nas instituições escolares.Os trabalhos deSantos (2014),Paulino (2018) eSantos (2019) afirmam o referencial dos Estudos Culturais, com destaque para o pensamento de Stuart Hall(HALL, 2005(HALL, , 2006(HALL, , 2016 e suas afiliações à denominada Educação da Cultura Visual sendo as referências mais citadas BelidsonDias (DIAS, 2011), Fernando Hernández (HERNÁNDEZ, 2007, 2011, Raimundo Martins e Irene Tourinho (MARTINS;, e seus posicionamentos sobre as complexas relações de poder dos sistemas de representação.Apesar da violência contra a mulher negra e a autoestima feminina tangenciar os trabalhos de Santos(2017),Paulino (2018) eNovais (2019), os feminismos negros se evidenciam nas autorias deSantos (2014) eSantos (2019) com maiores referências à AliceWalker (WALKER, 2011), bell hooks(hooks 2005, 2015), DjamilaRibeiro (2014Ribeiro ( , 2017, Ivy Guedes deMattos (MATTOS, 2015), KimberléCrenshaw (2004), RenataBittencourt (2018) e SueliCarneiro (2003).Para a discussão sobre a desconstrução e reconstrução dos conceitos de identidade cultural e raça, os trabalhos de Santos(2017),Fernandes (2018), Paulino (2018 eNovais (2019) referenciam Franz Fanon (FANON, 2005, 2008 como um precursor do argumento pós-colonial; Stuart Hall (HALL,2005) e Homi Bhabha (BHABHA, 1998) como referências que não desconsideram as dinâmicas coloniais mantendo a subjugação de alguns povos mesmo que o prefixo pós sugira um tempo posterior ao colonial; Achile Mbembe (MBEMBE, 2014) para indicar que a estratégia de exploração racista do século XV se perpetua atualmente por meio de aparatos tecnológicos e institucionais de mortificação; o Grupo Modernidade/Decolonialidade, com Aníbal Quijano (QUIJANO, 2005), para afirmar que o colonialismo atual se sustenta por meio da colonialidade do poder, apesar do processo de resistência decolonial haver começado junto com o da colonização do continente denominado de americano e produzir um saber não sistemático, não instituído, fora dos cânones da ciência. Em relação ao direito à educação e escolarização das populações negras no Brasil, os trabalhos de Santos (2017), Fernandes (2018), Paulino (2018) e Novais (2019) apresentam o intenso ativismo dos movimentos negros, remontando as lutas travadas pelo movimento abolicionista na s...…”
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