Objetivo: conhecer o histórico do aleitamento materno, o perfil sociodemográfico e obstétrico entre puérperas atendidas em maternidade pública de referência. Metodologia: Estudo em campo, transversal com abordagem quantitativa, desenvolvido entre novembro de 2019 e março de 2020, com 300 puérperas internadas em uma maternidade pública de referência, selecionadas por conveniência. Dados coletados em formulário contendo perguntas acerca de informações sociodemográficas, obstétricas e de amamentação e analisados de forma descritiva considerando as frequências absolutas e relativas das variáveis. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão sob o protocolo no 3.450.563. Resultados: As puérperas tinham idade entre 18 e 30 anos; 61,0% eram casadas ou em união estável; 72,6% cursaram o Ensino Médio; 65,4% com renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos; 76,0% eram donas de casa; 42,7% tinham 2 filhos; 99,7% fizeram pré-natal; 65,4% fizeram seis ou mais consultas; 49,3% foram orientadas sobre a prática da amamentação durante o pré-natal; 76,7% já amamentaram anteriormente; 60,0% não tiveram dificuldades para amamentar e as demais referiram queixa de pouco leite (22,0%), fissura no mamilo (15,4%), se queixaram de ter leite fraco (1,6%) e sentiram dor (1,0%). Conclusão: Evidenciou-se a importância do uso de atividades educativas voltadas para a amamentação pelos profissionais de saúde que prestam assistência ao pré-natal, parto e puerpério, visando contribuir para que as mães tenham condições de amamentar, reduzindo assim as taxas de desmame precoce.