2016
DOI: 10.17060/ijodaep.2014.n1.v2.447
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Expectativas Académicas Segundo O Género Dos Estudantes Portugueses Do Primeiro Ano Do Ensino Superior

Abstract: Among the wide range of personal and contextual variables that may be associated with difficulties in students' access to higher education (HE), academic expectations will be the focus of this study. Academic expectations represent what students hope to accomplish and achieve in their academic life. The sample was formed by 372 first-year Higher Education students, of both sexes, and with ages ranging from 17 to 57 years old. These students completed the Academic Perceptions Questionnaire (QPA), which assesses… Show more

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“…Na verdade, os resultados parecem evidenciar uma tendência para que uma menor autoconsciência da aparência (menos sentimentos negativos em torno do aspeto do corpo) se relacione com uma maior centração nas questões de adaptação académica (curso, instituição e carreira) e nas questões interpessoais, num desenvolvimento mais positivo e construtivo. Estes resultados podem dever-se ao facto de os adultos emergentes que ingressam no ensino superior estarem numa fase de transição, numa nova etapa na construção de identidade e do desenvolvimento das relações interpessoais, onde influenciam e são influenciados pelos grupos em que se inserem (Almeida et al, 2006;Araújo, Costa, Casanova, & Almeida, 2014;Araújo et al, 2016;Costa, Araújo, Diniz, & Almeida, 2014;Nunes & Garcia, 2010), estando confortáveis com a sua aparência (Tomás, Ferreira, Araújo, & Almeida, 2014).…”
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“…Na verdade, os resultados parecem evidenciar uma tendência para que uma menor autoconsciência da aparência (menos sentimentos negativos em torno do aspeto do corpo) se relacione com uma maior centração nas questões de adaptação académica (curso, instituição e carreira) e nas questões interpessoais, num desenvolvimento mais positivo e construtivo. Estes resultados podem dever-se ao facto de os adultos emergentes que ingressam no ensino superior estarem numa fase de transição, numa nova etapa na construção de identidade e do desenvolvimento das relações interpessoais, onde influenciam e são influenciados pelos grupos em que se inserem (Almeida et al, 2006;Araújo, Costa, Casanova, & Almeida, 2014;Araújo et al, 2016;Costa, Araújo, Diniz, & Almeida, 2014;Nunes & Garcia, 2010), estando confortáveis com a sua aparência (Tomás, Ferreira, Araújo, & Almeida, 2014).…”
Section: Discussionunclassified
“…Salienta-se que a construção da identidade social está fortemente associada à perceção e funcionamento do corpo (Santos & Silva, 2017), existindo uma associação entre a imagem e as representações relacionadas com o corpo (Moliner, 2016), influenciando as dificuldades de relacionamento interpessoal quando existe uma insatisfação com a imagem corporal (Garcia, Macedo, & Nunes, 2013). Estudos indicam que a construção da identidade pode estar associada aos primeiros dois anos de frequência do ensino superior (Araújo et al, 2016;Costa et al, 2014), no entanto, não se verificaram diferenças estatisticamente ou correlação entre o ano de frequência do ensino superior e a autoconsciência da aparência, uma vez que a maioria dos estudantes se encontrava a frequentar o primeiro ano do Ensino Superior.…”
Section: Discussionunclassified
“…Las expectativas académicas son un aspecto importante a considerar en la formación de estudiantes de Medicina, pues afectan cómo ellos interactúan con su currículo 19 . Lo anterior se vuelve preocupante ante la evidencia que muestra que las expectativas de los estudiantes sobre el grado de interacción social, aprendizaje e implicación académica que lograrán suelen ser irreales, pudiendo generarles dificultades en sus estudios, e incluso favorecer el abandono y el fracaso académico 31 . De esta manera, contar con una herramienta de tamizaje de las expectativas de implicación académica, como el CIA-A, puede permitir diagnósticos tempranos e identificar, oportunamente, perfiles de estudiantes que podrían enfrentar problemas de adaptación universitaria 15 .…”
Section: Discussionunclassified
“…O efeito do aproveitamento escolar das raparigas é dissipado desde logo nas escolhas vocacionais do ensino secundário e do ensino superior. As raparigas optam, maioritariamente, por profissões ligadas à saúde e ao ensino, enquanto os rapazes escolhem profissões estereotipadas como masculinas (COSTA et al, 2014;GARCÍA;PALACIOS;EVANS, 2010;HADJAR et al, 2014;OLSSON;MARTINY, 2018;WALL;CUNHA;ATALAIA, 2016), sobretudo as que garantem reconhecimento social e poder. A promoção escolar das raparigas não extinguiu a discriminação de género nas escolhas profissionais, limitando-as, frequentemente, a empregos considerados femininos, com remunerações inferiores, enquanto os rapazes procuram ocupar posições socioprofissionais dominantes, revelando a influência e a permanência de estereótipos de género (COSTA et al, 2014;HADJAR et al, 2014;TERRAIL, 1992), com efeitos em médio e longo prazos nas suas vidas.…”
Section: Perspectiva De Género Sobre O Insucesso Escolarunclassified