“…Na verdade, os resultados parecem evidenciar uma tendência para que uma menor autoconsciência da aparência (menos sentimentos negativos em torno do aspeto do corpo) se relacione com uma maior centração nas questões de adaptação académica (curso, instituição e carreira) e nas questões interpessoais, num desenvolvimento mais positivo e construtivo. Estes resultados podem dever-se ao facto de os adultos emergentes que ingressam no ensino superior estarem numa fase de transição, numa nova etapa na construção de identidade e do desenvolvimento das relações interpessoais, onde influenciam e são influenciados pelos grupos em que se inserem (Almeida et al, 2006;Araújo, Costa, Casanova, & Almeida, 2014;Araújo et al, 2016;Costa, Araújo, Diniz, & Almeida, 2014;Nunes & Garcia, 2010), estando confortáveis com a sua aparência (Tomás, Ferreira, Araújo, & Almeida, 2014).…”