Fases das tecnologias digitais na exploração matemática em sala de aula: das calculadoras gráficas aos celulares inteligentes

Abstract

Este artigo apresenta pesquisas relacionadas ao uso de tecnologias na exploração matemática nas diferentes fases das tecnologias digitais. A divisão dessas fases inicia-se por volta dos anos 1980 e compreendem os dias atuais, de modo a se formar quatro fases que não são disjuntas. Para isso, enfatiza-se uma mesma atividade investigativa nas mídias calculadora gráfica, computadores e celulares inteligentes, discutindo as possibilidades e limitações de cada mídia. Aponta-se os celulares inteligentes como a principal tendência futura no que tange as tecnologias digitais em sala de aula de Matemática na Educação Básica. Com a discussão realizada é possível afirmar que o sucesso de uma atividade com o uso de tecnologias se dá a partir de uma atividade bem elaborada, que favoreça a investigação e a criação de conjecturas pelos alunos. Além disso, fatores como pouca formação do professor no que tange o uso das tecnologias para o ensino da matemática, estrutura curricular não flexível e a dificuldade na elaboração de atividades com tecnologias, geram barreiras no trabalho do professor.

Uso Do Celular No Ensino De Matemática: Relato De Uma Experiência Com Atividade Investigativa De Função Exponencial

“…A quarta fase, que teve início por volta de 2004, se destaca pelo acesso a uma internet rápida, aperfeiçoando o meio digital. É nessa fase que se começa a usar o termo "tecnologias digitais" Scucuglia;Gadanidis, 2014), por ser um termo que melhor faz referência às inovações como "[...] produção de vídeos, comunicadores online com tele presença (como o Skype), ambientes virtuais de aprendizagem, aplicativos, objetos virtuais de aprendizagem, celulares inteligentes e outras tecnologias portáteis" Romanello;Domingues, 2018, p. 1). É nessa fase também que se inicia a discussão acerca do conceito de Performance Matemática Digital, que pode ser entendido como: [...] uma interlocução entre performance, artes e o uso de tecnologias digitais em educação matemática.…”

“…Uso do celular no ensino de matemática: relato de uma experiência com... O USO DO CELULAR NA COMPREENSÃO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL Quando optamos por realizar uma oficina abordando as relações da Função Exponencial com a Covid-19, escolhemos realizar uma atividade investigativa com o celular, por entendermos que se trata de um dispositivo presente nas salas de aula devido a sua popularidade e disponibilidade para a maior parte dos alunos. Pesquisas recentes (Salmasio, 2020;Chiari, 2018;Romanello;Domingues, 2018) têm mostrado que o celular inteligente vem despertando interesse no processo educativo, pois dispõe de várias potencialidades que podem proporcionar uma aprendizagem dinâmica e interativa em relação aos conteúdos matemáticos.…”

Formação do professor no ensino da Matemática em tempos de isolamento social no ensino híbrido: uma revisão sistemática

“…As novas gerações já nascem inseridas no meio tecnológico e utilização de tecnologias no aprendizado em matemática (de Carvalho Faria;Romanello & Domingues, 2018), são os famosos nativos digitais e falando em educação pública ainda há paradigmas para implementação de novos métodos de ensino. O Ensino Híbrido surgiu há alguns anos para alavancar a aprendizagem dos estudantes, os modelos pedagógicos identificados acrescentam ao estudante o poder de ser o protagonista do processo de aprendizagem, expandindo um maior engajamento e eficiência Morais & Tiburtino, 2019).…”

Elaboração de jogos no PowerPoint: reflexões acerca da criação de jogos matemáticos

“…Neste sentido, ao refletir acerca da criação de jogos matemáticos utilizando esse software, buscamos também colocar o professor como autor do processo de desenvolvimento de recursos tecnológicos digitais, como jogos digitais para o ensino da Matemática. Nessa fase, o termo Tecnologias Digitais (TD) é o que tem sido mais usado, por ser mais abrangente do que as TIC, pois além de tratar da informação e comunicação, o termo está voltado para produção de vídeos, comunicadores online com tele presença (como o Skype), ambientes virtuais de aprendizagem, aplicativos, objetos virtuais de aprendizagem, celulares inteligentes e outras tecnologias portáteis (Faria;Romanello;Domingues, 2018, p. 108).…”