Este artigo objetiva compreender os sentidos atribuídos por uma professora e seus alunos ao uso de registros avaliativos imagéticos (portfólio fotográfico, maquetes, desenhos, cartazes, histórias em quadrinhos) nas aulas de educação física durante oito anos de escolarização. De natureza qualitativa, utiliza como fontes narrativas de uma professora e de 28 alunos do 9º ano do ensino fundamental. Os resultados indicam que o uso desses registros potencializa: a) a autoavaliação; b) o protagonismo estudantil; c) a interpretação dos sentidos atribuídos ao aprender na educação física; e d) a rememoração do processo de ensino-aprendizagem. O artigo conclui que a avaliação por imagens fortalece o diálogo, a pesquisa e a reflexão entre os alunos e sua professora, revelando diferentes formas de aprendizagem.