“…Para Gledson, a obra de Machado não representou, com mais clareza, o processo de formação e consolidação da nação porque o letrado não teria à sua disposição uma tradição historiográfica consolidada (GLEDSON, 2003, p. 293-318). Todavia, o acúmulo de estudos contemporâneos no âmbito da história da historiografia aponta as variedades do discurso histórico em vigor no Brasil do século XIX, evidenciando que não faltavam narrativas e macronarrativas de formação disponíveis sobre a história da nação (GUIMARÃES, 1995;GUIMARÃES, 2011;ARAUJO, 2008ARAUJO, , 2015ARAUJO e CEZAR, 2018;CEZAR, 2018;OLIVEIRA, 2011;TURIN, 2013;CAMPOS, 2016). Por sua vez, Machado demonstra conhecer em seus escritos para a imprensa a obra de diversos historiadores nacionais e estrangeiros, especialmente a produção dos membros do IHGB.…”