Hyperacusis: Review and Clinical Guidelines

Katzenell, Udi; Segal, Samuel

doi:10.1097/00129492-200105000-00009

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“…Hyperacusis, an increased sensitivity to sound at levels that would normally not be of discomfort to an individual has been associated with exposure to sound and is often reported in people with a known hearing loss (Katzenell and Segal 2001). According to Anari et al (1999) it occurs in 43% of musicians.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Noise induced hearing loss and other hearing complaints among musicians of symphony orchestras

Jansen

Helleman

Dreschler

et al. 2008

Int Arch Occup Environ Health

156

117

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Objectives An investigation of the hearing status of musicians of professional symphony orchestras. Main questions are: (1) Should musicians be treated as a special group with regard to hearing, noise, and noise related hearing problems (2) Do patterns of hearing damage diVer for diVerent instrument types (3) Do OAE have an added value in the diagnosis of noise induced hearing loss (NIHL) in musicians. Methods 241 professional musicians, aged between 23-64 participated. A brief medical history and the subjective judgment of their hearing and hearing problems were assessed. Musicians were subjected to an extensive audiological test battery, which contained testing of audiometric thresholds, loudness perception, diplacusis, tinnitus, speech perception in noise, and otoacoustic emissions. Results Most musicians could be categorized as normal hearing, but their audiograms show notches at 6 kHz, a frequency that is associated with NIHL. Musicians often complained about tinnitus and hyperacusis, while diplacusis was generally not reported as a problem. Tinnitus was most often localized utmost left and this could not be related to the instrument. It was usually perceived in high frequency areas, associated with NIHL. In general, musicians scored very well on the speech-in-noise test. The results of the loudness perception test were within normal limits. Otoacoustic emissions were more intense with better pure-tone thresholds, but due to large individual diVerences it can still not be used as an objective test for early detection of NIHL.Conclusions Musicians show more noise induced hearing loss than could be expected on the basis of age and gender. Other indicators, such as complaints and prevalence of tinnitus, complaints about hyperacusis and prevalence of diplacusis suggest that musicians' ears are at risk. Continuing education about the risks of intensive sound exposure to musicians, with the emphasis on the possible development of tinnitus and hyperacusis and the need for good hearing protection is warranted.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Noise induced hearing loss and other hearing complaints among musicians of symphony orchestras

Jansen

Helleman

Dreschler

et al. 2008

Int Arch Occup Environ Health

156

117

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“…Desde a década de 30, pesquisas indicavam a presença de hiper sensibilidade auditiva, associada a outras alterações, como paralisia do nervo facial (6) , pós-estapedectomia (7)(8) , zumbido (9) , síndrome de Williams (10) . Atualmente, sabe-se que a hiperacusia pode ser causada ou acompanhar diversas condições patológicas periféricas (estapedectomia, paralisia de Bell, síndrome de Ramsay Hunt) ou centrais (enxaqueca, depressão, traumatismo craniano leve) (11) . Embora as causas da hiperacusia ainda não estejam determinadas com exatidão, a exposição prolongada a ruído intenso é um fator desencadeante importante (12)(13) .…”

Section: Introductionunclassified

Hiperacusia em músicos de banda militar

Gonçalves¹,

Tochetto

Gambini

2007

Rev. soc. bras. fonoaudiol.

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RESUMOObjetivo: Identificar a presença de hiperacusia e investigar as características dos sons desconfortáveis e os comportamentos desencadeados pelo desconforto, em músicos de uma Banda Militar. Métodos: Foram estudados 27 músicos da Banda Militar da Base Aérea de Santa Maria (RS), com idades entre 22 e 50 anos, com tempo de serviço militar entre quatro e 26 anos e com exposição diária ao ruído de trabalho de duas a oito horas. Todos foram submetidos à avaliação audiológica básica, teste do limiar de desconforto sonoro e aplicação de um questionário. Considerou-se presença de hiperacusia, quando a média dos valores obtidos no teste do limiar de desconforto em 250, 500, 1000, 2000, 4000 Hertz foi menor ou igual a 90 decibéis, associado à queixa de desconforto auditivo. Resultados: Verificou-se hiperacusia em 37% dos músicos. Destes, 50% apresentaram audição normal e 50% apresentaram audição normal com presença de entalhe; 80% sentiam o desconforto diariamente e 20% após o trabalho com a banda de música; INTRODUÇÃOMúsicos profissionais dependem especialmente de boas condições auditivas. Lesão do órgão de Corti, hiperacusia, zumbido, entre outras alterações, podem impedir ou dificultar a utilização plena das habilidades auditivas, prejudicando não só o trabalho, mas também a qualidade da vida social destes indivíduos.A hiperacusia é caracterizada pelo constante incômodo a sons de intensidade fraca ou moderada, independente da situação ou ambiente (1) . Este sintoma deve ser distinguido de outros tipos de intolerância a sons, como a misofonia/ fonofobia, a qual se caracteriza por uma atitude emocional negativa ao som, incluindo o medo. Este fenômeno age na esfera psicológica, já que o desconforto depende do tipo de som, das experiências prévias, do contexto em que o som se apresenta e do perfil psicológico do paciente. Neste caso, a atividade neural na via auditiva é normal, havendo uma reação intensa anormal dos sistemas límbico e autônomo. Já na hiperacusia, há uma amplificação anormal da atividade neural evocada por um som na via auditiva, que sofre uma ativação secundária do sistema límbico (2) . Existem parâmetros para a identificação da hiperacusia. O primeiro consiste de anamnese detalhada, a partir da qual é possível suspeitar da presença deste problema. Um aspecto importante a ser investigado durante a anamnese é se o indivíduo apresenta desconforto a sons, que não evocam reação similar em ouvintes comuns (3) . O segundo parâmetro de identificação é a realização do teste do limiar de desconforto (Loudness Discomfort Level -LDL), momento em que se determina o limite de tolerância ao som em cada freqüência. Neste teste, a intensidade do tom puro é progressivamente aumentada, a partir dos limiares tonais até que o paciente indique quando este tom torna-se incômodo, antes de ser percebido como doloroso (4) . Quando a média dos limiares de desconforto obtidos nas freqüências de 250, 500, 1000, 2000 e 4000 Hz for igual ou inferior a 90 dB NA, há indicação da presença de hiperacusia (5) .

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“…necessarily sound-or situation specific (Baguley 2003;Katzenell and Segal 2001). Tinnitus and hyperacusis are considered to be perceptual indicators of an abnormal increase in the "gain" of the central auditory system resulting from loss of peripheral input.…”

mentioning

confidence: 99%

Is noise-induced cochlear neuropathy key to the generation of hyperacusis or tinnitus?

Hickox

Liberman

2014

Journal of Neurophysiology

291

261

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Here we ask whether this noise-induced primary neuronal degeneration results in abnormal auditory behavior, based on the acoustic startle response (ASR) and prepulse inhibition (PPI) of startle. Responses were measured in mice exposed either to a "neuropathic" noise or to a lower-intensity, "nonneuropathic" noise and in unexposed control mice. Mice with cochlear neuropathy displayed hyperresponsivity to sound, evidenced by enhanced ASR and PPI, while exposed mice without neuronal loss showed controllike responses. Gap PPI tests, often used to assess tinnitus, revealed limited gap detection deficits in mice with cochlear neuropathy only for certain gap-startle latencies, inconsistent with the presence of tinnitus "filling in the gap." Despite significantly reduced wave 1 of the auditory brainstem response, representing cochlear nerve activity, later peaks were unchanged or enhanced, suggesting compensatory neural hyperactivity in the auditory brainstem. Considering the rapid postexposure onset of both cochlear neuropathy and exaggerated startle-based behavior, the results suggest a role for cochlear primary neuronal degeneration, per se, in the central neural excitability that could underlie the generation of hyperacusis. acoustic startle response; prepulse inhibition; auditory brainstem response; noise-induced hearing loss; acoustic trauma

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Hyperacusis: Review and Clinical Guidelines

Cited by 120 publications

References 32 publications

Noise induced hearing loss and other hearing complaints among musicians of symphony orchestras

Noise induced hearing loss and other hearing complaints among musicians of symphony orchestras

Hiperacusia em músicos de banda militar

Is noise-induced cochlear neuropathy key to the generation of hyperacusis or tinnitus?

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