RESUMOObjetivo: Identificar a presença de hiperacusia e investigar as características dos sons desconfortáveis e os comportamentos desencadeados pelo desconforto, em músicos de uma Banda Militar. Métodos: Foram estudados 27 músicos da Banda Militar da Base Aérea de Santa Maria (RS), com idades entre 22 e 50 anos, com tempo de serviço militar entre quatro e 26 anos e com exposição diária ao ruído de trabalho de duas a oito horas. Todos foram submetidos à avaliação audiológica básica, teste do limiar de desconforto sonoro e aplicação de um questionário. Considerou-se presença de hiperacusia, quando a média dos valores obtidos no teste do limiar de desconforto em 250, 500, 1000, 2000, 4000 Hertz foi menor ou igual a 90 decibéis, associado à queixa de desconforto auditivo. Resultados: Verificou-se hiperacusia em 37% dos músicos. Destes, 50% apresentaram audição normal e 50% apresentaram audição normal com presença de entalhe; 80% sentiam o desconforto diariamente e 20% após o trabalho com a banda de música; INTRODUÇÃOMúsicos profissionais dependem especialmente de boas condições auditivas. Lesão do órgão de Corti, hiperacusia, zumbido, entre outras alterações, podem impedir ou dificultar a utilização plena das habilidades auditivas, prejudicando não só o trabalho, mas também a qualidade da vida social destes indivíduos.A hiperacusia é caracterizada pelo constante incômodo a sons de intensidade fraca ou moderada, independente da situação ou ambiente (1) . Este sintoma deve ser distinguido de outros tipos de intolerância a sons, como a misofonia/ fonofobia, a qual se caracteriza por uma atitude emocional negativa ao som, incluindo o medo. Este fenômeno age na esfera psicológica, já que o desconforto depende do tipo de som, das experiências prévias, do contexto em que o som se apresenta e do perfil psicológico do paciente. Neste caso, a atividade neural na via auditiva é normal, havendo uma reação intensa anormal dos sistemas límbico e autônomo. Já na hiperacusia, há uma amplificação anormal da atividade neural evocada por um som na via auditiva, que sofre uma ativação secundária do sistema límbico (2) . Existem parâmetros para a identificação da hiperacusia. O primeiro consiste de anamnese detalhada, a partir da qual é possível suspeitar da presença deste problema. Um aspecto importante a ser investigado durante a anamnese é se o indivíduo apresenta desconforto a sons, que não evocam reação similar em ouvintes comuns (3) . O segundo parâmetro de identificação é a realização do teste do limiar de desconforto (Loudness Discomfort Level -LDL), momento em que se determina o limite de tolerância ao som em cada freqüência. Neste teste, a intensidade do tom puro é progressivamente aumentada, a partir dos limiares tonais até que o paciente indique quando este tom torna-se incômodo, antes de ser percebido como doloroso (4) . Quando a média dos limiares de desconforto obtidos nas freqüências de 250, 500, 1000, 2000 e 4000 Hz for igual ou inferior a 90 dB NA, há indicação da presença de hiperacusia (5) .
,Simone Mariotto Roggia (4) RESUMO Objetivo: verifi car a prática de Triagem Auditiva Neonatal na cidade de Curitiba-PR. Métodos: inicialmente foi realizado um levantamento do número de maternidades e/ou hospitais com maternidades existentes na cidade de Curitiba, mediante a consulta no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Constatou-se a existência de um total de 59 hospitais cadastrados, sendo que três destes são maternidades e 18 são hospitais com maternidade. A partir do levantamento feito, foi estabelecido um contato com o profi ssional responsável por cada uma das instituições, sendo questionado quanto à existência de um programa de Triagem Auditiva Neonatal e para aqueles que o apresentavam foi entregue um questionário a fi m de obter informações a respeito do referido serviço. Resultados: constatou-se que apenas 23,8% das maternidades realizam Triagem Auditiva Neonatal, sendo que destas, 20% é universal para neonatos a termo e 80% universal para neonatos de alto risco. A triagem em todos os serviços é realizada com Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente. Conclusão: mediante o estudo realizado verifi cou-se que a lei número 14588 -22/12/2004 não está sendo rigorosamente cumprida. Apesar da demanda aliada à importância da detecção precoce, a Triagem Auditiva Neonatal não é realizada em todas as maternidades existentes e mesmo naquelas nas quais há um fonoaudiólogo e a triagem auditiva é realizada, esta não é universal. . Dessa forma, justifi cam-se iniciativas que contribuam para o avanço teórico-prático voltado ao diagnóstico e intervenção de perdas auditivas o mais precoce possível, sendo estes, decisivos no prognóstico das crianças identifi cadas com alterações auditivas. DESCRITORES:A partir dessa perspectiva, considera-se que toda criança deve ter sua audição avaliada antes dos três meses de idade, com a efetivação do diagnóstico médico e audiológico e início da intervenção fonoaudiológica até os 6 meses de idade 2,3 . É comprovado que a criança que tem o diagnóstico de surdez e início da intervenção fonoaudiológica nesse período terá desenvolvimento de fala e linguagem signifi cantemente melhor do que aquelas identifi cadas mais tarde [4][5][6][7] . Assim, este período é considerado como o que apresenta maior plasticidade neuronal da via auditiva 8 e, para que ocorra a maturação das vias auditivas em nível de tronco encefálico, é necessária a estimulação sonora 9 , pois quanto maior a riqueza INTRODUÇÃO É consensual o fato de que limitações auditivas interferem de forma signifi cativa nos processos de apropriação da linguagem oral e escrita, uma vez que restrições quanto ao acesso à oralidade exigem adaptações nas diversas relações sociais estabele-
BACKGROUND: Several studies have found a link between nutritional status and neurodegenerative diseases, such as Parkinson’s disease (PD). OBJECTIVE: The aim of our study was to assess both nutritional status and dietary habits of PD patients with respect to controls and to compare disease progression in relation to dietary habits, such as protein distribution diet (PRD) adherence. METHODS: We collected anthropometric measurements, Mini Nutritional Assessment (MNA) score, dietary habits, micro- and macronutrients intakes, body composition by Bioelectrical Impedance Analysis (BIA), muscle strength and gait speed of 66 PD patients and 58 controls (40 healthy controls and 18 subjects with essential tremor). Clinical scales and progression indexes were recorded in PD group. RESULTS: No significant differences emerged between PD and controls in anthropometric and BIA measurements; a comparable dietary intake between the two groups was recorded. Sarcopenia and dynapenia were comparable between the two groups. PD resulted more at risk of malnutrition than controls to MNA, only three patients and one control were malnourished. A notable inverse correlation was observed between MNA and PD Questionnaire 8. PD following a PRD showed a slower progression index. CONCLUSION: Nutritional status of PD patients is not so different from elderly controls. PRD is recommended for patients with PD.
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