“…E, em uma visão ampliada, faz correlações com organismos vivos, baseado nas obras de Maturana e Varela, Von Foerster e EdgarMorin (DI SCIPIO, 2003), uma vez que os Ecossistêmicos Audíveis são sistemas abertos ao meio acústico.Meric e Solomos (2009, por sua vez, referem-se ao trabalho de Di Scipio como Ecossistemas, enfatizando, em suas análises, o caráter das emergências, da escuta, das relações com espaço e evolução das sonoridades, enquanto obra musical que desafia os paradigmas de obra comumente aceitos na música eletroacústica. Assim, os autores têm evidenciado, ao que parece, um debate em torno da noção de ecossistema de performanceem consonância com autores comoGreen (2014),Impett (2011), Keller e Lazzarini (2017),Waters (2007), para citar alguns.Embora os termos possam ter sido usados como sinônimos ao longo da bibliografia, e que em grande parte a distinção entre eles é, de fato, irrelevante, este não é o caso no Estudo Ecos. físicos e químicos, partilhando o mesmo lugar através de fluxos contínuos de matéria e energia num sistema interativo aberto (RAFFAELLI; FRID, 2010).…”