Imaginário Social E Educação Contextualizada Para a Convivência Com O Semiárido Brasileiro (Ecsab)

Abstract

Este artigo apresenta o imaginário social como princípio gerador para discussões em torno da Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro (ECSAB) que, como o próprio nome sugere, tece uma relação intrínseca entre Educação e Contexto, na busca por dar sentido aos saberes que perpassam a escola. Assim, adotou-se a seguinte questão-problema: como os estudos sobre o imaginário social podem contribuir para o pensamento em torno de uma Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro? Essa proposta se ampara nos estudos do imaginário de Cornelius Castoriadis (1982), em seus conceitos de criação e autonomia, a partir de uma revisão integrativa de literatura sobre a presença do imaginário social nos estudos sobre a educação e a ECSAB. Os principais resultados apontam que os estudos que vão nessa direção refletem de maneira ampla a formação docente e, no que diz respeito à ECSAB, a noção de imaginário surge como uma importante categoria de intervenção utilizada para ressignificar e reconfigurar os processos pedagógicos instituídos por um imaginário com marcas coloniais, que se materializa num currículo universalizante, de natureza “neutra” e esvaziado de contexto.

O MUSEU COMO POSSIBILIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: uma revisão integrativa de literatura

“…Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que se apoiou metodologicamente nos procedimentos e etapas da revisão integrativa de literatura, metodologia que possibilita uma síntese do conhecimento e levantamento de evidências acerca de uma determinada temática e área do conhecimento. Possibilita ainda sistematizar o conhecimento científico produzido na área e aproximar o pesquisador da temática investigada (LIMA; BARBOSA; KARLO-GOMES, 2021). A revisão integrativa de literatura se coloca como uma abordagem metodológica ampla, permitindo a inclusão e a exclusão de estudos para serem analisados de forma mais completa (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).…”