Nesta entrevista a dois pesquisadores do ITESI/CNPq, grupo de pesquisa vinculado à Universidade de Pernambuco, a professora Roxane Rojo discorre sobre o termo Multiletramentos e sua relevância nos espaços escolares. Ela ainda apresenta o conceito e a origem desse termo e discute questões relacionadas à ressignificação do ensino, à inserção das tecnologias digitais e aos materiais didáticos (ODAS e Protótipos), entre outros temas voltados aos letramentos e aos novos letramentos.
Este artigo apresenta o imaginário social como princípio gerador para discussões em torno da Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro (ECSAB) que, como o próprio nome sugere, tece uma relação intrínseca entre Educação e Contexto, na busca por dar sentido aos saberes que perpassam a escola. Assim, adotou-se a seguinte questão-problema: como os estudos sobre o imaginário social podem contribuir para o pensamento em torno de uma Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro? Essa proposta se ampara nos estudos do imaginário de Cornelius Castoriadis (1982), em seus conceitos de criação e autonomia, a partir de uma revisão integrativa de literatura sobre a presença do imaginário social nos estudos sobre a educação e a ECSAB. Os principais resultados apontam que os estudos que vão nessa direção refletem de maneira ampla a formação docente e, no que diz respeito à ECSAB, a noção de imaginário surge como uma importante categoria de intervenção utilizada para ressignificar e reconfigurar os processos pedagógicos instituídos por um imaginário com marcas coloniais, que se materializa num currículo universalizante, de natureza “neutra” e esvaziado de contexto.
Com o Ensino Remoto Emergencial – ERE, as tecnologias digitais ganharam ainda mais espaço na formação inicial de professores, as quais possibilitam a criação de novas maneiras de mobilizar o conhecimento. Nesse sentido, o atual estudo busca avaliar o aporte pedagógico de aplicativos digitais no trabalho docente de professores em formação inicial com a produção do gênero textual resenha, levando em consideração a competência 7 e o campo de atuação das Práticas de estudo e pesquisa da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018). As atividades de produção da resenha foram instrumentalizadas por meio da Sequência Didática de Gênero (DOLZ, NOVERRAZ e SCHNEUWLY, 2004). Por meio dessa proposta experimental, avalia-se que os professores em formação inicial conseguiram utilizar de forma adequada as ferramentas digitais para a aprendizagens do gênero no campo social das Práticas de estudo e pesquisa e, consequentemente, adquiriram novas experiências que ampliaram sua formação teórica e prática. Esse choque de realidade provocado pelo ERE também possibilitou lidar com diversas situações escolares e perceber as necessidades de aprendizagem das competências de linguagem da turma.
"Este artigo apresenta uma prática experienciada com as tecnologias digitais no Programa Residência Pedagógica, utilizando o aplicativo Giphy. O objetivo é analisar as possibilidades de aprendizagem por meio do Giphy na produção do gênero textual meme, no viés do campo de atuação Jornalístico-Midiático e no desenvolvimento da competência 7 da BNCC. Trata-se de uma proposta pedagógica experimental, que analisa a prática com uma Sequência Didática – SD de modelo genebrino e a construção de sentidos em produções discentes elaboradas a partir da temática Consciência Negra. Por meio deste estudo, foi possível verificar que o Giphy é uma ferramenta propícia para a produção de memes que, atrelada à SD, pode favorecer tanto a inserção dos aprendizes em práticas de linguagem com a cultura digital quanto a criticidade diante da problemática social do racismo."
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