Os avanços crescentes da ciência na área da saúde, resultaram em diversos benefícios. Entre eles, o aumento significante na descoberta e produção de novas fórmulas. Entretanto, ocasionou uma maximização relevante na quantidade de medicamentos disponíveis para comercialização e consumo. Além disso, resultou de maneira relevante para geração de Resíduos Sólidos (RS), os quais posteriormente são descartados em lugares inadequados. Essa situação pode ser agravada ainda mais pela inexistência de programas de recolhimento de medicamentos vencidos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008, cerca de 50,8% dos municípios brasileiros estariam utilizando os vazadouros a céu aberto (lixões) para destinação final dos resíduos. Essa situação tem preocupado a comunidade científica, pois os problemas ocasionados pela presença desses compostos no ambiente ainda não são muito bem conhecidos. Acredita-se que os medicamentos diluídos em água podem interferir no metabolismo e no comportamento de organismos aquáticos. Esses resíduos prejudicam o solo, as águas, rios, lagos, oceanos, águas subterrâneas e lençóis freáticos. Além dos perigos ambientais ocasionados pelo descarte inadequado, diversos autores vêm refletindo sobre a exposição humana a esses resíduos. Esse tipo de situação poderia ser controlado, porém, grande parte da sociedade não tem informações quanto à forma correta do descarte de medicamentos e seus riscos. Foi realizada uma revisão de literatura em bibliotecas científicas online através dos descritores: Descarte, Medicamentos, Meio ambiente e Resíduos químicos, sendo selecionados artigos de 1998 a 2021.