Entende-se como espécie invasora, aquela que supera três obstáculos, sendo eles: o limite geográfico; o êxito na sobrevivência e reprodução da espécie; e se perpetuar em áreas distintas. A Hovenia dulcis Thunberg, é considerada uma espécie exótica invasora no Brasil, a qual domina e degrada facilmente os ecossistemas nativos, sendo assim, de suma importância a avaliação e o monitoramento da espécie exótica invasora H. dulcis. Este monitoramento, tem sido facilitado com o uso do sensoriamento remoto, que se baseia principalmente em imagens obtidas por sensores ópticos multiespectrais, que ficam a bordo de satélites e em imagens coletadas por Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT’s). O presente trabalho tem como objetivo, avaliar o uso de fotos aéreas para a espécie H. dulcis em diferentes estágios fenológicos, com o intuito de descobrir a melhor época para a sua identificação. Assim, foi realizada a análise de fotos aéreas em diferentes meses, que contemplam os estágios fenológicos da espécie, com voos realizados com VANT, sobre a vegetação arbórea presente no Campus da UNICENTRO de Irati-PR. O processamento das fotos, foi realizado com o software Agisoft Metashape para a geração de ortomosaico RGB, e aplicação dos índices de vegetação GLI (Índice Folha Verde) e VARI (Índice Resistente à Atmosfera na Região Visível), enquanto que no software QGIS 3.26.2, foi plotado pontos para a fotointerpretação dos indivíduos de H. dulcis, com base no ortomosaico RGB. Também para a obtenção da verdade de campo, foram coletadas as coordenadas geográficas dos indivíduos desta espécie, com o auxílio de um receptor GNSS. Com esta pesquisa, foi possível obter a comprovação de que há diferença na identificação da H. dulcis nos distintos estágios fenológicos, podendo assim definir, como o período de frutificação (maio) o ideal para fazer o monitoramento da espécie por meio VANT’s.