A amamentação é uma prática de extrema importância para as primeiras necessidades fisiológicas do lactente, trazendo benefícios e influenciando em uma vida inteira. Ela é um fator de auxílio no desenvolvimento facial da criança, além de interferir diretamente nos riscos de doenças como: hipertensão, hipercolesterolemia, obesidade e diabetes, também vale lembrar a sua atuação no sistema imunológico, prevenindo a incidência de doenças infectocontagiosas. O estudo tem como objetivo, analisar e incentivar o aleitamento materno em crianças portadoras de fissuras labiopalatais, mostrando os diferentes métodos para que a prática possa acontecer e que seja além da nutrição, uma experiência única de amor para a mãe e para o recém-nascido, podendo superar as dificuldades encontradas ao decorrer do período. O estudo trata-se de uma revisão da literatura baseada em artigos científicos pesquisados e encontrados em diferentes plataformas digitais. Os principais resultados são o desmame precoce e a falta de incentivo e orientações para as mães que desejam amamentar os recém-nascidos, podendo gerar diferentes frustrações para a mulher e deficiências nutricionais para a criança. Verifica-se que a prática do aleitamento materno exclusivo em crianças que possuem esta má formação congênita é possível e muito importante, dependendo também da preparação da equipe multiprofissional que ampara e auxilia a mãe e a criança nesse processo, com o incentivo e com as orientações necessárias para que a amamentação aconteça de forma sadia e a falta dela não traga malefícios para a saúde do binômio.