“…Evolutivamente, esse resultado é importante, pois indica que variar foi uma característica selecionada, possivelmente, porque pode ajudar na sobrevivência por auxiliar na adaptação a um ambiente em mudança -um ambiente que deixa de ter reforçamento contínuo para ter reforçamento eventual ou não ter reforçamento (Catania, 1999 Pesquisas posteriores buscaram investigar diversas relações entre manipulações nas contingências de reforçamento e sua influência sobre a produção do responder variável, como por exemplo, procedimentos de operante livre e tentativas discretas (Morris, 1987), esquemas de reforçamento de razão fixa e intervalo fixo (Boren, Moerschbaecher & Whyte, 1978). Outros trabalhos que também investigaram diferenças na produção do responder variável abordaram relações como: diferenças na produção de respostas variáveis em humanos e infra-humanos -ratos (Neuringer, Deiss & Imig, 2000), diferenças na variabilidade utilizando uma contingência de reforçamento do tipo Lag comparada ao reforçamento de sequências com maior número de alternações entre os manipulanda (Barba, 1997), verificar se o reforçamento direto da variabilidade pode ajudar na aquisição de novas respostas operantes (Neuringer, Deiss & Olson, 2000e Grunow & Neuringer, 2002, fazer uma comparação entre a variabilidade produzida por uma contingência de reforçamento dependente da frequência da sequência emitida e aquela produzida pelo uso de regras em humanos (Hunziker, Lee, Ferreira, Silva & Caramori, 2002) e, também, fazer uma comparação da variabilidade produzida usando-se o esquema de reforçamento do tipo Lag e o esquema de reforçamento dependente da frequência da sequência emitida (Yamada, 2007).…”