AgradecimentosÀ minha mãe e à minha família que ao longo desses 12 anos sempre me apoiaram, sendo meu porto seguro. Um lugar ao qual eu sempre poderia voltar quando as coisas estivessem difíceis.Doze longos, pesados, infinitos, duradouros anos dedicados à pesquisa não foram construídos sozinhos. Agradeço a todos os meus companheiros de viagem que tornaram essa jornada mais alegre, mais fácil (se é que isso é possível) e mais inteligente.Aos atuais companheiros de viagem: À Tauane Paula que ao longo desse doutorado contou histórias, reclamou da vida, prometeu coisas que nunca seria capaz de cumprir, mudou de opinião (no mínimo umas quatro vezes), se arrependeu de coisas que disse que nunca faria (eu contei umas três vezes), mas acima de tudo ficou ao meu lado, compartilhando esses momentos incríveis (que não voltam) comigo e se tornou minha grande amiga. À Mariana Samelo que está comigo nesse barco há mais tempo do que consigo me lembrar (sem repetir a roupa, é claro), e que entende como ninguém o quanto essa viagem foi tortuosa e ao mesmo tempo recompensadora. À AngelicaYochy por todos os momentos de alegria que compartilhamos e pela disposição em ajudar um companheiro de viagem sempre que ele precisasse. À Tatiany Porto Aoki, que embarcou na viagem no momento em que eu acreditava que ela estava chegando ao fim e me mostrou que devemos aproveitar o pouco tempo que temos com nossos companheiros e que nunca é tarde para se fazer novos amigos. À Carol, aquela que um dia irá quebrar meu recorde de laboratório e se tornar o ser humano que mais ficou sob orientação da Tatu (isso não é praga viu? É algo pra se orgulhar... acho). À Bia, Luana, Bruno, Diego, Flávio, Mariana Castelli, Pedro e Carlos, a quem deixo o laboratório (e o rumo dele) em boas mãos.E um agradecimento especial ao Lourenço de Souza Barba. Essa tese (e todos os trabalhos de variabilidade que fiz) não sairia sem a ajuda imprescindível dele.Nesse período, diversos amigos entraram e saíram da minha vida acadêmica, deixando sempre uma coisa em comum, uma enorme saudade: À Angélica Capelari, minha chefinha, que me colocou no caminho da Análise do Comportamento (eu não sei se devo agradecer a ela por isso...). À Emiliane, pela amizade e companheirismo. À Glauce Carol, cujos conselhos sempre me ajudaram nas horas difíceis para resolver os problemas de maneira mais elegante e refinada. Sempre foi muito bom poder contar com a voz da experiência da mulher madura. À Desi, Raquel e Thrissy (agora eu escrevi certo, viu?), que foram desbravar suas próprias aventuras (no caso da Trici,"desbravar" é a palavra certa), com a competência (e ansiedade) habitual. Anos mais tarde quando as encontrei pude entender que toda aventura tem seu preço, mas o que se ganha é infinitamente maior. À Paola. Uma das poucas coisas que me arrependo nesse doutorado foi não ter conhecido e conversado com a Paolinha mais cedo. Quando ficamos amigos o tempo já estava contra nosso favor, mas nunca vou esquecer os grandes momentos que passamos juntos.Ao Marcus Bentes, pela dedicação em ensinar ...
RESUMO -O objetivo desse experimento foi verificar se a experiência prévia com eventos aversivos incontroláveis interfere na aprendizagem da variabilidade ou da repetição operantes. Ratos (n=45) tiveram a reposta de pressão à barra reforçada positivamente em CRF e FR 4, sendo depois divididos em três grupos, expostos a choques elétricos controláveis, incontroláveis ou nenhum choque. Em seguida, receberam nove a 12 sessões de reforçamento positivo para seqüências de quatro respostas de pressão a barra, em uma caixa com duas barras (direita -D e esquerda -E): metade dos sujeitos foi reforçada por variar (VAR) e metade por repetir uma mesma seqüência (REP). Os resultados mostraram que o tratamento prévio com choques não interferiu na aprendizagem dos padrões de variabilidade e de repetição, que foram dependentes apenas da contingência em vigor. Esses dados são contrários ao previsto pela hipótese do desamparo aprendido.Palavras-chave: variabilidade operante; repetição operante; choques incontroláveis; desamparo aprendido. Operant Variability and Repetition Learned after UncontrollableAversive Stimuli ABSTRACT -The aim of the present experiment was to verify whether the previous experience with uncontrollable aversive events interferes in the learning of operant variability and repetition. Rats responses to lever pressure (n=45) were reinforced positively in CRF and FR 4 contingencies and then divided into three groups, exposed to electric shocks that could be either controllable, uncontrollable or none. After that, nine to 12 positive reinforcement sessions were conducted for sequences of four lever pressure responses in a box with two levers (right -D and left -E): half subjects was reinforced for varying (VAR) and half for repeating a same sequence (REP). The results showed that the previous shock treatment did not interfere in the learning of repetition and variability patterns which were only dependent on the contingence in force. These data are in disagreement with the learned helplessness hypothesis prediction.
Esse estudo investigou se o reforçamento positivo da variação ou da repetição pode imunizar o sujeito contra o desamparo aprendido. Ratos foram divididos em três grupos, dois deles submetidos a 10 sessões de reforçamento positivo (variação ou repetição) e o terceiro sem esse tratamento. Em seguida, cada grupo foi subdividido em três, expostos a choques controláveis, incontroláveis ou nenhum choque, e posteriormente testados sob uma contingência de fuga. Os animais expostos apenas a choques incontroláveis apresentaram dificuldade de fuga (desamparo aprendido), enquanto os demais aprenderam normalmente essa resposta; os sujeitos submetidos ao reforçamento positivo antes dos choques incontroláveis não apresentaram dificuldade de aprendizagem de fuga (efeito de imunização), independentemente do padrão reforçado: variar ou a repetir. Esses resultados sugerem que o reforçamento positivo pode imunizar os sujeitos contra o desamparo aprendido, quer seja contingente à variação ou à repetição comportamental. Palavras-chave: desamparo aprendido, efeito de imunização, variabilidade operante, repetição operante
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