Objetivo: Descrever as principais manifestações orais e faciais do abuso sexual infantojuvenil. Métodos: Trata-se de revisão integrativa de literatura, com buscas nas bases de dados LILACS e SCIELO, além de utilizar o mecanismo de busca do Google Acadêmico, entre maio e dezembro de 2022. Os descritores utilizados foram: Abuso Sexual Infantil, Dentistas, Violência Sexual e Manifestações Bucais. Os critérios de inclusão foram estudos publicados entre 2015 e 2022, gratuitos e escritos em português. Como critério de exclusão: estudos duplicados, resumos, teses, e qualquer estudo fora do contexto pretendido nesse trabalho. Após as buscas, uma triagem de artigos foi realizada, limitando a apenas 7 estudos para compor a amostra final da pesquisa. Resultados: Encontraram-se diversas características físicas oriundas do abuso sexual, todas relacionadas ao próprio descaso e maltrato com a saúde da vítima, constituindo um conjunto de sinais físicos que se correlacionam com traumas psicológicos e mudanças comportamentais. Considerações finais: Considera-se que, as principais manifestações são lacerações de freio lingual e bucal, lacerações de lábio, equimoses, queimaduras, fraturas dentárias, maxilares e mandibulares, petéquias no palato, arranhões, hematomas e lesões específicas de diferentes infecções sexualmente transmissíveis.