2019
DOI: 10.5007/2175-795x.2019.e58787
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Memórias contra-hegemônicas e educação para as relações étnico-raciais: práticas decoloniais em contextos periféricos

Abstract: Nossa perspectiva investigativa está influenciada pela possibilidade de análises dialéticas no plano da simultaneidade, e este trabalho parte de uma abordagem que reconhece coexistência epistemológica frente ao tema da história social, política e cultural de setores marginalizados como as populações afrodescendentes no Brasil e no Equador. Alinhadas ao pressuposto da decolonialidade do saber e da Educação para as relações étnico-raciais, tratamos das outras práxis educativas em contextos não formais de educaçã… Show more

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“…acompanhava as atividades laborativas das trancistas, porém havia pouca clientela e o meu período de observação foi curto em relação ao meu desejo: cerca de dois meses. Apesar disso, consegui evidenciar que, na elaboração dos penteados trançados, havia saberes, fazeres e conhecimentos que são considerados etnomatemáticos por acadêmicos do campo da Educação Matemática e vistos como saber emancipatório por intelectuais ligados ao debate da Pedagogia Decolonial (MIRANDA; ARAÚJO, 2019;.…”
Section: Gratidão Aos Professores E Professoras Das Graduações Em Ciê...unclassified
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“…acompanhava as atividades laborativas das trancistas, porém havia pouca clientela e o meu período de observação foi curto em relação ao meu desejo: cerca de dois meses. Apesar disso, consegui evidenciar que, na elaboração dos penteados trançados, havia saberes, fazeres e conhecimentos que são considerados etnomatemáticos por acadêmicos do campo da Educação Matemática e vistos como saber emancipatório por intelectuais ligados ao debate da Pedagogia Decolonial (MIRANDA; ARAÚJO, 2019;.…”
Section: Gratidão Aos Professores E Professoras Das Graduações Em Ciê...unclassified
“…(FAVRET-SAADA, 2005, p.160) Esse episódio somado às falas de minhas interlocutoras me causou estranheza e fui levada a um certo incômodo. Os incômodos geraram reflexões sobre o que minhas interlocutoras estavam me sinalizando, entendi que se tratavam de questões muito profundas que tento elencar a seguir:• Primeiro, compreendo que o não saber das trancistas e população negra sobre os significados de vários penteados africanos e afrodiaspóricos está conectado ao processo de escravização mencionado anteriormente;• Segundo, compreendo, a partir dos estudos feitos por ClaudiaMiranda (2016Miranda ( , 2019, que a falta de aplicação da legislação federal de história e cultura africana e afro-brasileira na Educação Básica (Lei Federal de n. 10.639/2003) cria um vazio epistêmico, ou seja, a ausência de debates e reflexões que tenham no centro a existência 14 Como os penteados das mulheres himbas da Namíbia. No Rio de Janeiro é possível ver jovens negros usando um penteado afro que lembra muitíssimo um penteado tradicional do povo nômade Afar da Etiópia.…”
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