A Educação a Distância remonta a longa data, embora em suas origens, a principal forma de interligação entre o agente que ensina e aquele que aprende fosse efetivado pelas correspondências via correios, diferentemente da hoje, onde as conexões são realizadas por meio da internet. Neste trabalho objetivamos por meio de uma revisão bibliográfica, traçar um histórico destas novas tecnologias, seus modelos, tipos e ambientes virtuais de aprendizagem utilizadas atualmente na Educação a Distância. Abordamos de forma descritiva e analítica a Educação a Distância, especialmente no Brasil, onde mesmo existindo estes cursos desde o início do século passado, oficialmente foi apenas em 1996 que se criou a Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC), visando à democratização da educação brasileira. Discutimos as fases evolutivas da EaD, identificadas quanto aos seus meios de integração entre as partes, iniciando-se pela correspondência, passando pelo rádio, televisão, comunicações sincrônicas, teleconferências por áudio, vídeo e computador e, finalmente para a utilização da internet (quinta geração). Quanto aos modelos de EaD, existem inúmeras variações e adaptações de ambientes virtuais de aprendizagens (AVA), subsidiadas pelas novas tecnologias digitais, representadas por inúmeros softwares e aplicativos que facilitam as interatividades e alavancam as relações ensino-aprendizagem online. Entretanto, é necessário observar que a utilização e evolução da EaD exige uma atenção especial no processo de implantação e gestão dos cursos. Isto demanda uma cuidadosa preparação das equipes interdisciplinares, uma vez que permeando entre estas tecnologias digitais encontra-se o aprendiz, que obrigatoriamente deve representar o eixo focal em qualquer processo de ensino-aprendizagem.