“…Sua história de formação é interligada tanto com a trajetória dos próprios museus, inegavelmente colonialista e muitas vezes violenta, quanto com a história dos povos que produziram esses objetos (Clifford, 1994;Grupioni, 1998;Fabian, 2004;Abreu, 2005;Velthem, 2012). Recentemente, a reaproximação desses povos com as coleções etnográficas tem feito os museus repensarem suas práticas de armazenamento, acesso, exibição e estudo, incentivando sua divulgação, a guarda compartilhada de objetos, a criação de museus e de exposições indígenas (Abreu, 2005;Velthem, 2012;Velthem et al, 2017).…”