O presente texto discute o desagendamento da educação para os corpos, gêneros e sexualidades imbricado nas táticas neoliberais e neoconservadoras que atravessaram a história da democracia recente do país, especialmente, as mudanças promovidas na última década (2010-2020) e o desmonte que vem sendo consolidado com as políticas de governo e de estado do Governo Bolsonaro. Nesse ínterim, o bolsonarismo, como movimento populista de extrema-direita, empreende uma perseguição às diferenças moduladas por discursos de ódio e pedagogias fascistas. Essas pedagogias, enunciadas em políticas públicas, na destruição ou na falta de agendamento dessas, geram efeitos danosos para a garantia dos direitos humanos e civis e para a consolidação de superação das marcas estruturais do patriarcalismo – colonialismo – capitalismo na educação de sociedade brasileira.