Narrativas Infantis: A Literatura E A Televisão De Que As Crianças Gostam - Considerações Sobre Os Resultados De Uma Pesquisa

Abstract

Este artigo relata, sumariamente, os resultados de uma pesquisa de campo, que introduziu a dissertação de mestrado Narrativas infantis: a literatura e a televisão de que as crianças gostam, apresentada na Pontifícia Universidade Cató1ica do Rio Grande do Sul - Porto Alegre (setembro/1991). Pretende- se traçar aqui um paralelo entre livros infantis e desenhos animados mais consumidos e assistidos pelo público de segunda a quarta série do primeiro grau da cidade de Bauru - São Paulo, delineando assim, o perfil de leitor/telespectador. O estudo contrasta e discute as semelhanças e diferenças entre o livro infantil e o desenho animado, entre o leitor e telespectador quanto a transmissão de normas.

Vivências Do Programa De Residencia Pedagogica Na Escola Municipal DR Severino Salgueiro-Pe

“…Após um período de observação, foi constatado que dentre os muitos problemas existentes em sala de aula, um deles, merecia uma atenção especial, seria o incentivo à leitura, para ajudar os alunos que ainda não sabiam ler, e estimular aqueles que já conseguem. Souza (1992) afirma que leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Logo, o projeto foi colocado em prática, apresentando textos aos alunos para que pudessem, sozinhos, atribuir significados, interpretando o que lhes era apresentado no contexto da realidade em que vivem, dando significado às palavras, como por exemplo, mostrar a cadeira, dar significado a cadeira, apresentar como se escreve a palavra cadeira e realizar junto aos alunos a leitura da palavra.…”

A leitura como fator de desenvolvimento social e crítico da criança

“…Assim o professor necessita de uma visão holística que de conta além dos processos cognitivos de construção do conhecimento de conteúdos que contribuam para própria humanização do ser humano. Sousa (1978), em suas reflexões, defende a prática pedagógica como a ação maior do trabalho educacional, mas considerando sua dimensão docente, gestora e discente. Nesse sentido, Sousa (1978, p. 10) nos afirma que "a prática docente enquanto ações coletivas são comparadas pelas instituições de diferentes sujeitos (docentes, discentes e gestores) na construção de conhecimentos ou trabalho dos conteúdos pedagógicos".…”

Afrocentricidade, Literatura e Transformação Social: Uma Etnografia em uma Casa de Candomblé

“…Mediar a leitura para crianças do candomblé seria abrir portas para a educação social, contribuindo para a valorização de seus costumes por meio da leitura. De acordo com Souza (1992), a leitura é um processo incrivelmente enriquecedor que não pode ser limitado por definições restritas. Considerá-la apenas como a simples decodificação de sinais com sentido intrínseco não é suficiente.…”