“…No Brasil, as variantes róticas são avaliadas socialmente de forma diferenciada, sendo algumas estigmatizadas ([ɽ], [ɼ], [ɻ]) por algumas pessoas ou alguns meios de comunicação e outras prestigiadas ([ɦ, h], [ɣ, χ] e [ɾ]) (Tarallo 1986, Botassini 2009, Almeida / Kailer 2015. Alguns estudos têm atestado a grande variação dos róticos no Português do Brasil (doravante PB), como os de Callou, Moraes e Leite (1996); Monaretto (1997Monaretto ( e 2002; Ferraz (2005); Martins (2006); Brandão (2007), Monguilhott (2007); Brescancini e Monaretto (2008); Silva (2008) dentre outros. Comprovou-se, a partir destes e de outros estudos, o papel que exercem alguns fatores extralinguísticos, como a faixa etária, o sexo e a escolaridade, a região, e linguísticos, como o contexto fonológico precedente e seguinte, a classe morfológica e a dimensão do vocábulo, entre outros.…”