“…Trabalhos que atuam na interface adolescência, educação e saúde mental, vêm sendo desenvolvidos por psicanalistas que apostam na possibilidade de realizar uma interlocução entre esses campos de saber (Millot, 2001;Kupfer, 2010;Lajonquière, 2017;Voltolini, 2011;Pereira, 2017;Andrade, 2017;Gurski, Barros;Strzykalski, 2019). Coutinho e Rocha (2007) defendem que a utilização do método psicanalítico em contextos educacionais "[...] pode ser bastante produtiva no atendimento a adolescentes, por tratar-se de uma clínica radicalmente atravessada pelo social, pelo político e pelas instituições, levando em conta as especificidades das operações próprias ao trabalho psíquico da adolescência" (p. 72).…”