De 1954 a 1956 foram conduzidas várias experiências para estudar a eficiência, na presença de PK, de 120 kg/ha de nitrogênio empregados nas formas de sulfato de amônio, salitre do Chile, torta de mamona ou misturas dêsses fertilizantes, na adubação da batatinha em várzeas do Vale da Paraíba, onde a cultura é feita no período sêco do ano, sendo irrigada pelo sistema de elevação do lençol freático. Em média das diversos formas e de cinco experiências a resposta ao nitrogênio foi de +3,93 t/ha (+44%). Os efeitos do sulfato de amônio e do salitre foram, respectivamente, de +2,81 e +1,67 t/ha, ao passo que o da mistura dêsses adubos (metade do nitrogênio em cada forma) atingiu +3,86 t/ha. Tanto sòzinha como nas misturas, a torta se comportou melhor que os adubos minerais; quando empregada sòzinha, seu efeito médio alcançou +5,46 t/ha. Os solos estudados tinham elevodo teor de matéria orgânica. Demais, nos condições das experiências não parece ter havido perda do nitrogênio por lixiviação. Entre os fatôres que podem ter concorrido para a superioridade da torta, devem ser mencionados: 1) no cálculo das doses só se considerou seu teor em nitrogênio, de sorte que nos tratamentos que a receberam as quantidades de PK foram maiores do que nos adubados com salitre ou sulfato de amônio; 2) enquanto ela foi tôda aplicada na ocasião do plantio, apenas metade das doses de salitre e sulfato de amônio teve igual destino, pois os outros metades foram empregadas em cobertura, um mês após a emergência dos brotos, aparentemente muito tarde para serem absorvidas e utilizadas no aumento da produção de tubérculos. Devido ao preço da torta, os lucros que ela e suas misturas proporcionaram foram relativamente pequenos. Sob êsse aspecto, a adubação mais atrativa foi a mistura de sulfato de amônio com salitre. Êsses resultados encarecem a necessidade