O processo grupal e a educação de jovens e adultos

Abstract

RESUMO.O artigo discute o processo grupal em grupos de educação de jovens e adultos, apontando diretrizes metodológicas que contribuam para o trabalho de coordenadores de grupo e educadores. Propõe uma articulação entre a pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, e do Grupo Operativo, de Enrique Pichon-Rivière. Apresenta a importância dos vetores do processo grupal (pertencimento, comunicação, cooperação, aprendizagem, tele e pertinência) e como podem ser trabalhados para facilitar a aprendizagem e promover a autonomia dos sujeitos. Discute a abordagem no grupo de dificuldades e erros no processo de aprender a ler e escrever. Situa-se em uma abordagem interdisciplinar entre os campos da educação e da psicologia social.Palavras-chave: Pedagogia da autonomia; grupo operativo; processo grupal.

Psicologia Educacional no Ensino Superior: a partir de práticas desenvolvidas em um programa de apoio ao estudante

“…O grupo durou todo semestre letivo e culminou com a troca dos projetos e das pesquisas realizadas para composição do trabalho de conclusão do curso, revelando uma troca rica e com respeito a cada componente, pois como assinalam Afonso et al (2009), "grupo funciona como um campo de referências cognitivas e afetivas, onde o sujeito se integra e se reconhece, podendo tanto bloquear quanto estimular processos criativos e críticos". Assim, por meio do compartilhamento e acolhimentos todos se sentiram de alguma forma pertencentes e apoiados, conseguindo destravar o medo de apresentação de trabalhos.…”

Mudanças percebidas por familiares de crianças/adolescentes em sofrimento mental que participam de grupos operativos

“…Vale ressaltar que não há fórmula específica para criar, educar os filhos, netos, sobrinhos, há sim técnicas de manejo que contribuem para um melhor convívio no meio familiar, e essas técnicas possibilitam a resolução de conflitos com maior adequação, entre as técnicas encontra-se a imposição de limites. No entanto, muitos cuidadores sentem-se angustiados, frente ao comportamento que suas crianças e adolescentes apresentam, levando-os a insegurança de como saber abordá-los quanto à imposição de limites (3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15) .…”

“…Desta forma o grupo passa a ter uma tarefa externa, delimitada por objetivos conscientes, e uma tarefa interna, relações geradas no próprio grupo a fim de realizar o seu trabalho (14) .…”